Uma consumidora reclamou ao Procon das características no produto, como cheiro diferente, falta de espuma e que a caixa vazava o produto com o manuseio.

O Procon e a Polícia Civil explicaram e mostraram os produtos supostamente falso e verdadeiro Fotos: Rede Hoje


Da redação da Rede Hoje

O Procon municipal de Patrocínio encontrou sabão em pó da marca OMO — possivelmente falsificado — em um supermercado da cidade, depois de reclamações de uma consumidora. Foi acionada a Polícia Civil de Patrocínio, que em ação conjunta com o Procon realizaram nesta desta quarta-feira (27), a apreensão de 452 caixas. A Unilever, fabricante do produto, foi comunicada e vai testar o material encontrado. (Veja a reportagem completa na Rede Hoje/TV Hoje, clicando aqui)

Nesta quarta-feira (27) o superintendente do Procon, Rodrigo de Oliveira, convocou uma entrevista coletiva para explicar o fato à população. Também presente na coletiva, o delegado da Polícia Civil, Geraldo Junio, disse que não há informações de que o supermercado esteja envolvido, mas polícia não descarta a hipótese.




As caixas com produtos supostamente falso...

Rodrigo de Oliveira disse que uma denúncia chegou ao órgão na última terça-feira (26). De acordo com uma consumidora, havia algumas características no produto como cheiro diferente do sabão “normal”, falta de espuma e que a caixa o produto com o manuseio,

O delegado Geraldo Júnio explicou que pode haver o envolvimento de uma organização criminosa, inclusive de outras cidades e até mesmo de outros estados.




...e verdadeiro

Outra informação dada na coletiva foi que a Unilever, fabricante do produto, vai enviar uma equipe a Patrocínio nos próximos dias. Eles deverão recolher o material apreendido e levarão para uma perícia. A Polícia Civil de Minas também fará perícia no Omo supostamente falso.

Rodrigo alertou para que, caso algum consumidor se sinta lesado diante dessa situação, ou tenha alguma suspeita sobre a originalidade do produto adquirido, sabão em pó OMO, que entre em contato com o Procon de Patrocínio, através do telefone (34) 3839-1800, ramais 281 e 288.

QUADRILHA. Segundo o delegado, uma quadrilha do crime organizado deve estar a frente desta falsificação e muito bem montada: desde a gráfica que produz as embalagens, a fabricação do produto, o centro de distribuição e a lavagem de dinheiro.

A Polícia Civil mineira investiga fatos idênticos além no estado de Minas; e em cooperação com as polícias de outros estados: Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro, onde também foi constatada a prática.



Foram apreendidas, 452 caixas

De acordo com Geraldo Júnio, em 30 dias, a Polícia já deve ter alguma informação.

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