Cooperativa do Cerrado Mineiro representa Minas Gerais em iniciativa da OCB voltada à transição energética


Programa oferece suporte técnico para reduzir custos, ampliar uso de renováveis e adotar práticas sustentáveis. Foto: Divulgação/Expocacer

Da Redação da Rede Hoje

A Expocacer (Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado LTDA) foi selecionada para participar do projeto nacional “Solução Eficiência Energética”, promovido pela Organização das Cooperativas do Brasil (Sistema OCB). A indicação partiu da Ocemg (Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais) e coloca a Expocacer entre as duas únicas cooperativas mineiras escolhidas para integrar a iniciativa, que integra o programa ESGCoop.

A proposta do projeto é fomentar o uso eficiente e consciente de energia no cooperativismo, promovendo a transição para modelos mais sustentáveis e competitivos. Para isso, as cooperativas participantes contarão com ferramentas, diagnósticos e suporte técnico, com o objetivo de desenvolver soluções que otimizem o consumo energético, reduzam custos operacionais e ampliem o uso de fontes renováveis.

Segundo Simão Pedro de Lima, diretor-presidente executivo da Expocacer, a seleção reforça o papel da cooperativa na promoção de práticas sustentáveis. “Essa indicação reconhece nossos esforços contínuos em tornar a cadeia do café mais eficiente, limpa e resiliente”, afirmou.

Dados do Sistema OCB apontam que, em 2024, mais de 900 cooperativas brasileiras passaram a gerar a própria energia, representando 20,6% do setor. Essas cooperativas movimentaram R$ 66 bilhões em faturamento e geraram cerca de 71 mil empregos diretos.

A Expocacer já mantém diversas ações voltadas à sustentabilidade. Em seu Relatório de Sustentabilidade, divulgado recentemente, constam iniciativas relacionadas à rastreabilidade, economia circular, cafeicultura regenerativa e gestão de gases de efeito estufa (GEE).

Para Farlla Gomes, gerente técnica de sustentabilidade da Expocacer, a participação no projeto é um desdobramento natural da estratégia da cooperativa. “É mais um passo nessa trajetória de vanguarda em prol de uma cafeicultura com impacto positivo e responsável”, disse.



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