O assessor do governo do Estado impediu a imprensa de registrar entrega de documentos e entrevista coletiva se resumiu a três perguntas (de toda a imprensa)

Durante visita ao Pronto Socorro: deputado federal José Vítor (Araguari), deputada estadual Maria Clara Marra (Patrocínio), prefeito Deiró Marra, vice-governador de Minas Matheus Simões e Luiz Eduardo Salomão, secretário municipal de Saúde. Foto: Rede Hoje

Da redação da Rede Hoje

O vice-governador de Minas, professor Matheus Simões, esteve em Patrocínio nesta sexta (15) e foi recebido pelo prefeito Deiró Marra, lideranças de Patrocínio, da região e imprensa. A comitiva começou a visitas pelo Pronto Socorro — e conheceu o terceiro andar onde funcionará o Hemominas —, as obras na Av. Sanitária — nos bairros Morada Nova e Enéas — e o Hospital do Câncer de Patrocínio.

A agenda foi encerrada num almoço com lideranças num restaurante da cidade, onde o vice-governador de Minas concedeu entrevista previamente agendada. Foi uma visita rápida, mas o que marcou foi a falta empatia e de preparo de um assessor do governo de Minas no trato com as pessoas e com a imprensa.

Problemas
A arrogância e truculência marcou este assessor já na chegada, não permitindo o registro imagens do momento em que o provedor da Santa Casa, José Carlos Dias e o superintendente da instituição, Augusto Moura entregavam um documento a Matheus Simões. 

Depois, no Hospital do Câncer, onde foram todos acompanhar a visita, gritou “aqui só entra de capacete (de segurança), que não tiver fica de fora”. Como não havia capacete para todos, vários secretários, vereadores, assessores, autoridades de outras cidades e a imprensa não puderam acompanhar a visita.

Por fim, na porta do restaurante, o protocolo só permitiu uma entrevista “coletiva” que se resumiu a três perguntas. E não havia atraso, está no horário. A segurança não queria permitir nem que o prefeito falasse. E depois, separaram autoridades na parte superior do restaurante e imprensa na parte de baixo.

Para selar com chave de ouro, quando todos já estavam à mesa, pediram as pessoas para irem à recepção é pegar um papel de autorização para almoçar. O suprassumo da humilhação. Neste momento, alguns jornalistas foram embora.

Opinião da Rede Hoje
Gentileza, empatia e boa educação devem ser parte da formação de alguém que vai fazer a segurança ou fazer cumprir o protocolo de qualquer autoridade. Você pode pedir a compreensão dos profissionais e dos convidados de forma educada, sem mostrar arrogância e truculência. Todos vão atender. Só quando forem necessários falar mais firme se deve usar. Quem age assim, mostra a fraqueza de seus argumentos e que não está preparado para o cargo.


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