O Plano Nacional de Abastecimento Alimentar "Alimento no Prato" (Planaab) e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), foram assinados hoje no Palácio do Planalto.
Crédito foto: © Ricardo Stuckert/PR
Com 29 iniciativas e 92 ações estratégicas, o Planaab é uma novidade no Brasil.
Da redação da Rede Hoje
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta quarta-feira, 16 de outubro, da cerimônia de assinatura do Plano Nacional de Abastecimento Alimentar "Alimento no Prato" (Planaab) e do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), no Palácio do Planalto. O evento, realizado em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, visa fortalecer a produção sustentável e a distribuição de alimentos saudáveis, especialmente para as populações mais vulneráveis.
Com 29 iniciativas e 92 ações estratégicas, o Planaab é uma novidade no Brasil. Entre suas propostas, está a ampliação de sacolões populares e centrais de abastecimento em diversas regiões. Inicialmente, seis novas centrais serão implantadas em estados como Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo. A meta é facilitar o acesso a alimentos frescos e saudáveis, beneficiando tanto produtores quanto consumidores.
Programa Arroz da Gente
Além disso, o plano inclui o Programa Arroz da Gente, que incentivará a produção de arroz por pequenos e médios produtores. O governo garantirá a compra do grão a um preço fixo, com um investimento de cerca de R$ 1 bilhão para aquisição de até 500 mil toneladas.
Agroecologia
O Planapo visa consolidar ações para fortalecer as cadeias produtivas de produtos orgânicos e agroecológicos. Elaborado com ampla participação da sociedade civil, o plano contempla iniciativas de pesquisa, inovação, compras públicas e inclusão de grupos como mulheres, jovens, indígenas e quilombolas na agricultura familiar.
“O Planapo reafirma o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento sustentável e inclusivo no campo”, declarou Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Segundo ele, a agricultura familiar é essencial para garantir a segurança alimentar e nutricional da população.
Meta ambiciosa
As novas iniciativas se somam a programas já em execução, como o Plano Brasil Sem Fome, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e as Cozinhas Solidárias, que visam reduzir a insegurança alimentar no Brasil. Desde 2023, mais de 24 milhões de brasileiros deixaram a situação de insegurança alimentar grave.
O governo está determinado a retirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026, uma meta ambiciosa considerando que o país retornou ao mapa entre 2019 e 2022, após períodos de aumento da pobreza e da inflação.
Reflexões
O Dia Mundial da Alimentação é comemorado globalmente em 16 de outubro, marcando a fundação da FAO em 1945. Neste ano, o evento destaca a importância do "Direito aos Alimentos para um Futuro e uma Vida Melhor". À noite, o Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com diversas organizações internacionais, promoverá um evento no SESI Lab em Brasília, que inclui o lançamento de uma cartilha digital sobre povos e comunidades tradicionais e diretrizes para garantir o direito humano à alimentação adequada.
Essas ações refletem um compromisso contínuo do governo em garantir que todos os brasileiros tenham acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis, reafirmando a prioridade da segurança alimentar em suas políticas públicas.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República