A partida, realizada no Monumental de Núñez, teve um início promissor para o Galo, mas foi rapidamente controlada pelo time carioca, que definiu o placar ainda na etapa inicial, graças ao jovem Luiz Henrique.

Crédito fotos: Vítor Silva/Botafog)

Luiz Henrique decide contra o Galo e garante o primeiro título da Libertadores para o Botafogo

Da redação da Rede Hoje

Com um jogador a mais desde os primeiros minutos, o Atlético perdeu por 3 a 1 para o Botafogo e viu o sonho do bicampeonato da Libertadores se esvair neste sábado (30). A partida, realizada no Monumental de Núñez, teve um início promissor para o Galo, mas foi rapidamente controlada pelo time carioca, que definiu o placar ainda na etapa inicial, graças ao jovem Luiz Henrique.

Expulsão precoce e domínio mineiro

O confronto começou com um cartão vermelho direto para Gregory, do Botafogo, após atingir Fausto Vera. Com um jogador a mais, o Galo assumiu o controle, mas não conseguiu transformar a posse de bola em chances concretas. O Botafogo, por outro lado, foi letal nas poucas oportunidades que teve.

Vargas e as chances perdidas

Na etapa final, o Atlético diminuiu com Vargas, que aproveitou cobrança de escanteio de Hulk. O atacante teve duas oportunidades claras para empatar e levar o jogo à prorrogação, mas falhou nas finalizações. O Botafogo se segurou na defesa e garantiu o título inédito.

O pênalti decisivo

O segundo gol do Botafogo nasceu de um lance revisado pelo VAR, que assinalou pênalti de Everson em Luiz Henrique. Alex Telles converteu e ampliou a vantagem carioca, deixando o Galo em desvantagem emocional e técnica.

Alterações e reação tardia

Na volta do intervalo, o técnico Gabriel Milito promoveu mudanças que surtiram efeito imediato. Vargas, um dos substitutos, marcou logo no início do segundo tempo, mas o Atlético não conseguiu manter a pressão necessária para virar o placar.

A estrela de Luiz Henrique brilha
A rivalidade entre Luiz Henrique e Hulk ganhou um novo capítulo antes da final

Luiz Henrique foi o grande destaque do Botafogo no primeiro tempo. No primeiro gol, criou a jogada pela direita, aproveitou o rebote e finalizou com precisão. Pouco depois, sofreu um pênalti ao se antecipar a Everson em uma disputa de bola, e Alex Telles converteu com frieza. O Botafogo foi ao intervalo com uma vantagem confortável.

Eleito o homem do jogo, Luiz Henrique foi decisivo não apenas com seus lances técnicos, mas também com sua mentalidade vencedora. O jovem atacante superou as provocações de Hulk e foi peça-chave na conquista histórica do Botafogo.

A rivalidade entre Luiz Henrique e Hulk ganhou um novo capítulo antes da final. Após trocas de farpas, os jogadores se reconciliaram, e o jovem atacante destacou o apoio da família e sua fé como pilares de sua performance.

Torcida do Galo cobra mudanças

Parte da torcida atleticana está insatisfeita com o técnico Gabriel Milito, acusando-o de demora nas substituições e erros estratégicos. As críticas ecoaram nas redes sociais, com pedidos pela saída do treinador argentino.


Torcida na bronca com Milito após vice da Libertadores (Pedro Souza / Atlético)

Milito teve uma temporada de extremos no Atlético. Apesar de levar o time às finais da Copa do Brasil e da Libertadores, não conseguiu conquistar nenhum título. Seu futuro no clube é incerto, e o foco agora é buscar a classificação para o G8 do Brasileirão.

O futuro de Botafogo e Atlético

Enquanto o Botafogo comemora o título inédito da Libertadores e mira a conquista do Brasileirão, o Atlético enfrenta um momento de reconstrução. O Galo precisa reavaliar sua temporada e traçar estratégias para voltar a competir em alto nível no próximo ano.

Cenário complicado no Brasileirão

O resultado coloca o Atlético em situação delicada no Campeonato Brasileiro. Na décima posição com 44 pontos, o time alvinegro depende de duas vitórias e combinações de resultados para sonhar com uma vaga na Libertadores de 2025. A próxima partida será contra o Vasco, fora de casa.

Ficha Técnica

Atlético 1x3 Botafogo

Motivo: Final Libertadores

Data: 30 de novembro de 2024 (sábado)

Local: Monumental de Núñez, Buenos Aires-Argentina

Atlético: Everson; Lyanco (Mariano), Battaglia, Junior Alonso e Guilherme Arana; Fausto Vera (Bernard), Alan Franco e Gustavo Scarpa (Bernard); Hulk, Paulinho e Deyverson (Alan Kardec). Técnico: Gabriel Milito

Botafogo: John; Vitinho, Adryelson, Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore, Marlon Freitas e Thiago Almada (Júnior Santos); Luiz Henrique (Matheus Martins), Savarino (Danilo Barbosa) e Igor Jesus. Técnico Arthur Jorge

Arbitragem: Facundo Tello, auxiliado por Ezequiel Brailovsky e Gabriel Chade | VAR: Mauro Vigliano

Cartão Vermelho: Gregore (Botafogo)

Cartões amarelos: Lyanco, Battaglia, Fausto Vera (Atlético); Alex Telles (Botafogo)

Gols: Vargas, 1’, 2º tempo (Atlético); Luiz Henrique, aos 34’; Alex Telles, aos 42’, 1º tempo; Júnior Santos, aos 51’, 2º tempo (Botafogo)


Todas as notícias