A Rede Hoje conversou com Maurício Cunha, novo vice prefeito, um dos homens mais influentes no Clube Atlético Patrocinense (CAP), para entender a situação crítica em que o time se encontra. O clube, que atualmente enfrenta diversas denúncias, está sob pressão desde que Anderson Ibrain Rocha assumiu o comando numa negociação com Ronaldo Correia e acabou destituido por Roberto Avatar (Tatá), mas deixou o clube numa situação de quase sem saída. Entre as acusações, destacam-se as de manipulação de resultados, que têm colocado o CAP em uma situação delicada.
Maurício Cunha reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo clube nos últimos anos. “Nos últimos dois anos, tivemos várias situações que nos deixaram contrariados. A situação não é fácil, mas estamos tentando, junto à diretoria, encontrar alguma luz no fim do túnel”, afirmou.
A prefeitura, segundo Maurício, se colocou à disposição para apoiar qualquer nova gestão que assuma o comando do CAP. No entanto, ele enfatizou que, antes disso, a diretoria atual está avaliando todas as possibilidades de continuidade do clube. “Estamos reunidos com os diretores para entender se há condições de seguir com o projeto do CAP”, explicou.
Cunha também revelou uma grande preocupação com a sustentabilidade do clube. “Parece que fecharam todas as torneiras possíveis para o CAP. Isso nos deixa profundamente tristes, porque foi muito trabalhoso trazer o time de volta à primeira divisão. Foram cinco ou seis anos de esforço e, de repente, vemos o CAP nessa situação, até em páginas policiais”, lamentou.
Para Maurício, a situação atual é prejudicial não apenas para o clube, mas também para a imagem da cidade. Ele destacou o impacto emocional dessa crise, especialmente para os torcedores. “É muito ruim para a cidade e ainda pior para o time, que é a nossa paixão. Sei que o torcedor está profundamente sentido, e eu também sinto muito por isso”, concluiu
A crise administrativa e as denúncias enfrentadas pelo CAP colocam em risco a continuidade do clube e preocupam sua torcida fiel. Mas Maurício Cunha não descartou nada. A diretoria segue buscando alternativas para reverter o cenário, mas o futuro permanece incerto, e a esperança de dias melhores dependerá de soluções rápidas e eficazes.