Esta placa encontra-se na Rodoviária de Uberlândia.
A frase nela grafada soa um desabafo e infere-se que o Prefeito Renato Freitas, foi visionário em sua obra e enfrentou, o desafio de gente "olhando, bisonhamente para o seu dedo". Cinco dezenas de anos depois, tenho uma notícia ruim. Esse contingente de gente que não "olha pra lua", centuplicou em nossa geração. Quer conhecer o lugar mais rico desse mundo? Venha comigo, você vai se surpreender:
O provérbio Chinês em tela, me fez pensar com meus botões... Vivemos tempos em que é complicado ser original. Ser você mesmo.
Ser autêntico é quase impossível. Visionário e inovador é, no mínimo, uma contravenção social.
Para não parecer ridículos, todos temos de repetir processos, seguir padrões de moda, usar o mesmo figurino, moral, cultural, intelectual, religioso e até político.
Hoje seguimos a pegada da manada. Com a morte do Rei Pelé, surgiu até um novo tipo social: O "fiscal de velório" Discutia-se, quem estava lá e quem deveria estar lá...
Ou seja, enchafurdamos numa mediocridade existencial sem limites. Tudo nivelado por baixo...
Ora. Todos somos seres humanos, mas não somos exemplares da mesma edição. Temos digitais diferentes. Gente isso é muiiito rico: Em bilhões de anos no passado, em bilhões de anos no futuro, nunca existiu e nunca vai existir alguém igual a você e igual mim. Isto não é uma verdade; é um soco no pé do ouvido. Não vivemos por ninguém e ninguém vai viver por nós.
Myles Munroe, resumiu:
"O lugar mais rico deste planeta não são os campos de petróleo do Kwait, do Iraque ou da Arábia Saudita.
Tampouco, as minas de ouro e de diamantes da África do Sul, as minas de Urânio da União Soviética e as minas de prata da África.
Embora isso seja surpreendente, os depósitos mais ricos de nosso planeta podem ser encontrados a alguns quarteirões da sua casa. Eles estão no cemitério local. Enterrados embaixo do solo.
Dentro das paredes daqueles túmulos estão sonhos que nunca se realizaram, canções que nunca foram escritas, pinturas que nunca encheram uma tela, ideias que nunca foram compartilhadas, visões que nunca se tornaram realidade, invenções que nunca foram experimentadas, planos que nunca passaram da “prancheta” mental e propósitos que nunca foram realizados.
Nossos cemitérios estão cheios de um potencial que permaneceu inerte. Que tragédia!”
Por Deus e pelo que há de mais sagrado, seja forte, seja você mesmo. Nade contra a corrente. Enfrente a neblina intoxicante da mediocridade. Não leve para o túmulo uma ideia, uma intuição, ou um projeto (aparentemente absurdo) que pode vir a ser útil para a comunidade/ humanidade.
Até o jeito diferente de João Gilberto bater no violão, criando a Bossa Nova, enfrentou, inicialmente muita resistência. " Como assim, só "um banquinho e um violão"? Ele seguiu apontando para a lua..
Tem um insight, um jeito melhor de viver em seu bairro.. em nosso Planeta.. Por favor, não leve conhecimento, cidadania, direitos, beleza... Não leva uma canção nova para o cemitério com você...
Lembre-se, desde que o mundo é mundo, se diz:
Toda ideia nova passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria.
Prefeito Renato de Freitas, faleceu em 1998, de câncer no intestino, aos 71, anos. Imperioso dizer: 50 anos depois, a Rodoviária de Uberlândia, lá está imponente desafiando a posteridade.
Símbolo de um projeto que não foi para o "campo santo" com o autor da ideia...E aí..
Viagem. A pelo tempo tem sabor especial. Um jovem gosto por onde apenas a imaginação consegue ir. Patrocínio no começo dos anos 30 (há noventa anos) é um bom destino (dessa viagem). Inauguração da União Operária, a incrível escola que preparava o aluno para os raros cursos superiores da época no Brasil, o “retratista” alemão e a presença de inúmeros holandeses inesquecíveis. Isso são alguns pontos deste passeio surreal.
PONTA PÉ INICIAL DOS OPERÁRIOS – Dia 1º de janeiro de 1934, a (então) majestosa sede da União Operária de Patrocínio foi inaugurada. À Rua 15 de novembro (hoje, Rua Presidente Vargas), quase Largo da Matriz. O presidente da União Operária era Orlando Barbosa (alfaiate, ex-prefeito). Juiz da Comarca dr. Martins de Oliveira, presidiu a solenidade. O orador oficial foi dr. Vicente Soares (médico e, depois prefeito).
A ELITE COLABOROU... – Padre Joaquim Tiago tornou-se a razão da organização, na visão de Soares. Mas auxiliado por João Cândido de Aguiar (líder político), Joaquim Dias (comerciante), Joaquim Carlos dos Santos (historiador) e Oscar Barreira (comerciante). No final de seu lírico discurso, o famoso médico expressou: “... a vós, operários de Patrocínio que ensopais de suor a terra bendita, num trabalho sem tréguas nem descanso, cabe em grande estilo o futuro da Pátria Amada... Eu louvo, eu bendigo a minha Pátria nos operários, que trabalham mansos e passivos... na União Operária de Patrocínio.” E hoje, infelizmente essa sede não existe mais...
NOVA MATRIZ COMEÇOU NA CASA OPERÁRIA – Em janeiro de 1934, sob a coordenação do prefeito Honório Abreu, na sede dos Operários, foi constituída a comissão para a construção da nova Igreja. Uma obra projetada para breve conclusão (ocorreu, em 1936). A tradicional igreja de duas torres seria (e foi) substituída pela atual edificação. Diversas lideranças católicas participaram da comissão. Destaque para João Alves do Nascimento (ex-prefeito), Elmiro Nascimento (político), Nelson Queiroz (fazendeiro), Bernardino Machado (delegado de Polícia), João Cândido de Aguiar (político), Cassimiro Santos (farmacêutico), Pedro Pereira (fazendeiro), Nonato Mathias (proprietário do Cine Odeon), Antônio Mansur (comerciante) e João Ferreira do Amaral (professor).
PATROCÍNIO JÁ TINHA BANCO... – No começo dos anos 30, a cidade era uma das poucas do Estado que sediava uma agência bancária. O primeiro banco em Patrocínio foi o Banco Commércio e Indústria de Minas Gerais, com matriz em Belo Horizonte, a então capital brasileira dos bancos.
LIDERANÇA REGIONAL NA EDUCAÇÃO – O Ginásio Dom Lustosa, dos padres holandeses, era reconhecido oficialmente no País. Internato e Externado eram oferecidos à região do Alto Paranaíba e Noroeste, principalmente. Primário e Ginasial, além da Instrução Militar, constavam dos anúncios em jornais. “Prepara candidatos para vestibulares das Escolas Superiores...” era a principal evidência dos anúncios (não havia, curso médio, tipo “científico”, à época). A escola também oferecia assistência médica e dentária aos alunos. A Escola Normal Nossa Senhora do Patrocínio, sobretudo para o sexo feminino, da mesma forma, possuía internato e externato, cursos primário e secundário, e, ensino especial de “dactylographia”, piano, violino e pintura.
VISITA DE PADRE EUSTÁQUIO POUCO CONHECIDA – Como exercício espiritual, estiveram hospedados no Ginásio Dom Lustosa (também moradia dos padres e alunos de outras cidades) diversos padres holandeses da Congregação Sagrados Corações. Dentre os quais, padre Norberto Poelman, provincial da Ordem e residente na Holanda, padre Marcos Erwick, de Niterói, e seis padres do colégio de Araguari (padre Willibrordo Meeder, que batizou este autor, anos mais tarde, e, está sepultado na igreja Matriz; padre Agostinho van Velsen, padre Nicácio van Diepen e outros). De Água Suja (Romaria), onde era o vigário, a estrela maior da companhia, padre Eustachio van Lieshout. O retiro espiritual na escola ocorreu na segunda quinzena de janeiro/34.
FOTÓGRAFO INTERNACIONAL NA CIDADE – Alois Feichtenberger é o nome (difícil de falar e escrever) do fotógrafo alemão. Hospedado em fevereiro/1934, na Pensão Tarquínio, ofertava fotos de “pic-nies”, carnaval, paisagens, vistas urbanas e “Photographias” de pessoas. Tudo com a perfeição alemã (esse é outro fato desconhecido dos patrocinenses, ocorrido na década de 30).
POR FIM – Esta viagem, com ajuda do jornal “O Commércio”, termina. Todavia, sigamos... com a incrível e gostosa história patrocinense.
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Foto restaurada pela revista Sagarana
Tempo. Ele inexoravelmente passa. Para todos e para tudo. Mas, ficam os fatos históricos. Patrocínio, no começo do século XX (século passado), possui alguns fatos ignorados na atualidade. A invasão de 1912 é um deles. Alemanha fez análise química de águas minerais de Serra Negra e Salitre é outro fato pouco conhecido. Com a ajuda do jornal “Cidade de Patrocínio” é possível visitar o Município entre 1911 e 1916. Lá se vão mais de 110 anos...
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Ô, cara pálida, olha aqui bem na bolota dos meus olhos. Diga qual miseravi que disse que quem se aposenta, aposentam-se também os problemas. A torcida do CAP e do Cruzeiro já sabe que estou no banco de reserva da terceira divisão da vida. Aqui é pobrema puxando poema, (No nosso caso, uma despretensiosa crônica poética. Ou patética?) Não tem problema? Não tem problema. A gente inventa moda. É mermo. Não se pode escrever sério? Não se pode falar da real realidade? Vamos na esportividade…
Só um parêntese: Gosto muito de reprisar uma recomendação da Young President’s Organization segundo a qual "devemos distinguir o que é um contratempo, um revés e uma tragédia. A maioria das coisas ruins da vida são contratempos. Reveses são mais sérios, mas podem ser corrigidos. Tragédias, sim, são diferentes. Quando você passar por uma tragédia, compreenderá a diferença."(Do livro "Ah, se eu soubesse) Isto posto e bem dito:
Para não cansar a sereníssima beleza do leitor, vou elencar apenas três coisas que, digamos, me atormentam:
A primeira, simplesmente corro um sério risco de vida. Ou melhor. De morte.
A foto, não me deixa mentir. Minha parecência, com Fernando Haddad, quando me descuido e deixo o meu cabelo crescer. Esse descuido mais do que nunca, pode me complicar. Como nada a ver? Não é você, que corre o risco de fazer uma caminhada de boa, ali no Jardim Sul e de repente aparece um grupo atrás de você, gritando:
" Fora, Andrade, fora, Andrade!"
E tome butinada, chinelada, pedrada! Cadê tempo de explicar que você não é o tal home.
A segunda: Fila do SUS. Há três anos e 15 dia (3:15) De uma consulta na UBS Morada Nova, em 2019, fui encaminhado para um angiologista, (médico de vêia,) na policlínica, (provável diagnóstico, tromboflebite). De lá sairia um papel, me encaminhando para a Secretaria Municipal de Saúde, de onde me chamariam para uma triagem,/cirurgia. Se passaram, mais de 03 anos... sarei, voltei a sentir, sarei... Nada. ( Isso não desabona o trabalho de luiz Eduardo Salomão, o mais brilhando e primoroso secretário da pasta )
Bom. No último dia 17/01, resolvi bater um fio ( telefone fixo) para saber o andamento dessa consulta engastaiada. A atendente, não resolveu nada na hora. Vai procurar saber, depois aciona a enfermeira da UBS, que posteriormente, acionará a Agente de Saúde ( Renata) que vai me comunicar... E enquanto isto minha filha está no meu pé: "E ai pai, resolveu, ou quer que eu vá ai, ver isso?" É ruim, hein!
Bem... essa ligação, não resolveu o meu problema, mas me deu uma ducha água fria no coité, que vou te falar... Se minha autoestima não tivesse a altura da torre da Igreja Matriz, ( Ou Santa Luzia, qual a mais alta, mesmo?) estaria "no mato sem cachorro"
Ou...Logo eu que tinha altas pretensões vocálicas. Gostaria, de substituir as férias do José Maria Campos, no Comentário do Dia na Rádio Difusora; Logo eu que gostaria de ter um programa de MPB cult na Rádio Módulo, Cultura, ou Capital; Logo eu que pensava em montar uma banda de rock vintage, para tocar na fonte luminosa aos domingos...ó céus, ó vida...
"O que aconteceu, Milton?" Nada. Nada... A atendente da Secretaria da Saúde, só desmoronou meus sonhos supracitados com uma palavrinha: "QUAL O NOME DA SENHORA?" Isso, depois de ter conversado um bocado com este que vos fala kkkkk.
Claro, encarnei o melhor Cid Moreira que pude para lhe responder..
Já detestava enviar o tal zap/áudio... depois desta. Eu e minha voz de terror- digo de tenor. Meu mundo é da palavra escrita. Toma distraído! Quem nasceu para Milton Magalhães, nunca chegará a Carlinhos Bill, nem a Luiz Silva Cabral kkkkk
"Qual o nome da senhora". rárárá, "Cai fora, Andrade"
(Moral da história: é urgente, achar um jeito de RIR DE NÓS MESMOS. Neste cotidiano sombrio, nestes tempos bicudos, o que vai nos curar- além de amor: Humor. A ferro e fogo, não vai)
(14 ANOS DE NOSSA COLUNA " O MEIO E MAIS" NA GAZETA DE PATROCÍNIO. 39, NA IMPRENSA PATROCINENSE… EUSTÁQUIO, BODAS DE RUBI!)
Aqui me lembrando, no dia 16 de Janeiro de 2009, escrevia a nossa primeira coluna na Gazeta de Patrocínio… Antes escrevi, por 25 anos no Jornal de Patrocínio, com passagem também pela Revista Presença e há 14 anos assino um Blog no Patrociniooline .(A propósito desse nosso blog lá no site do Sanarelli, é de bom alvitre dizer, para meia dúzia de três pessoas que sempre me perguntam, que há um ano ele se desconfigurou, se bloqueou-se, não consigo postar mais nada por lá. Com muito custo, sai alguma crônica no meio das notícias policias. Só o meu blog, fora do ar, com o eterno “server error”)
Mas, 02/03/23, fará um ano que sou cronista semanal aqui no conceituado Portal Rede Hoje: “Mílton Magalhães Escreve:”
Ou seja, são 39 anos de militância na imprensa patrocinense.
Atenção. Tenho a honra de registrar aqui também que o "Menestrel Rangeliano"- Eustáquio Amaral, autor da " PRIMEIRA COLUNA”, Jornal de Patrocínio, com passagem também pela Revista Presença, completou neste 16/01, 14 ANOS na Gazeta de Patrocínio E, no próximo dia 25/ 02, 45 ANOS (Bodas de Rubi) na imprensa rangeliana.
Tanto Menestrel, quanto eu, não temos vínculo político, nem publicitário, ideológico com ninguém. Escrevemos por amor a Patrocínio...( Eustáquio, infinitamente mais, ainda assim. duvi dê o dó, que o sr prefeito, deputados e vereadores leem a sua coluna) Ambos, sem mandato político, sem cor partidária, sem jabaculê, sem “agradinho”, sem um centavo em troca, somente por amor a terra-mãe.
Menestrel, sempre tem sido um atalaia em defesa da moralidade no serviço público. Um defensor da preservação do patrimônio histórico; um ferrenho defensor do meio ambiente; Jamais cessou de solicitar ética, respeito e transparência na aplicação do dinheiro público.
E mais- Eustáquio , possui raridade, que nem a Fundação Casa da Cultura, Odair de Oliveira, possui: Cópia do discurso de posse do patrono da cultura patrocinense, Odair de Oliveira, em sua posse na Academia Mineira de Letras. Uma joia.
Com 41 anos, Rondes Machado, sugeria que a PRIMEIRA COLUNA entrasse para o Livro Guiness dos Recordes. (Imagine agora com 45) Eustáquio, fica constrangido ao se referir a si mesmo e seu trabalho, mas Rondes lembrava-lhe que é um direito. Que terá que ser buscado. Provas documentais e mérito é que não faltam.
Ele, 45, eu 39 anos! Amaral, merece toda nossa reverência e gratidão!
Sua coluna é fonte de informação, conhecimento técnico e cultura, leitura obrigatória para agentes públicos e quem diz ser patrocinense. Repito: Duvido que o sr prefeito, atuais deputados e vereadores leem a sua coluna.
Ele, 45, eu 39 anos! Continuamos escrevendo e sendo lidos, mas tem uma honra que ninguém, vai roubar de Eustáquio e Milton.
Entre outros: Sr. Diolando Rabelo, Sr. José Afonso Amorim, Dona Toniquinha Lemos; Dr Paulo Pereira, Rondes Machado, Sebastião Eloi, Dr Gerson de Oliveira e Prof. Hugo Machado, essa gente tertúlia muito acima da média, como seres humanos e como mentes pensantes. Seres de senso crítico refinado. Eles nos ligavam, mandavam cartas, visitava a nossa casa, nos incentivam, colaboravam com a nossa coluna. Do meu lado, eles punham o sarrafo lá em cima pra mim. Piava fino, tendo eles como leitores. Não é saudosismo. É Gratidão.
ESSA HONRA NINGUÉM VAI NOS ROUBAR: