Foto: Luiz Antônio Costa|Rede Hoje
Sustentável. É o desenvolvimento desejável. É o temático para este minifúndio agora. Com metodologia da ONU, o Instituto Cidades Sustentáveis criou o IDSC (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades). Por ele, Patrocínio posiciona-se em 84º lugar em Minas e 12º lugar na região Triângulo (incluindo o Alto Paranaíba). A sua pontuação é de 54,81. Para se ter essa classificação foram analisadas 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), onde há mais de 100 indicadores, obtidos em fontes oficiais. Patrocínio, dentre os 17 ODS, está muito bem em 3, mais ou menos em 6 e “devendo” algo em 9. Os 3 bons (energia, esgoto tratado e boa infraestrutura para indústrias) já foram apresentadas. Nessa edição, será a vez da “turma” dos seis ODS com desempenho médio. Ora bom, ora não.
ÁGUA: OK! – Um ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) quase perfeito é “Água Potável e Saneamento”. Nos cinco indicadores desse ODS, quatro são muito bons: população atendida com água e com esgotamento sanitário, há coleta domiciliar de resíduos sólidos e número muito baixo de internações hospitalares por falta de saneamento. Por isso, positividade para o Daepa e Prefeitura. O quinto indicador, entretanto, merece atenção do Daepa. É a “Perda de Água”. Segundo o SNIS (Sistema Nacional de Informações de Saneamento), Patrocínio deveria ter atingido o índice de até 12,1 no máximo. Porém, em 2020, o índice de perda chegou a 38,3. Assim, é prudente reduzir as perdas de água na distribuição de água na cidade.
SAÚDE BEM, MAS... PODE MELHORAR MAIS – O segundo ODS “Saúde e Bem-Estar” é medido por 17 indicadores, dentre os quais 6 estão em estágio excelente, 8 merecem atenção e 3 estão com nível de alerta ligado (mortalidade por suicídio, população atendida pela Saúde da Família e número de UBS – Unidade Básica de Saúde). A fonte é o Datasus. Os seis indicadores que merecem aplauso são quatro que envolvem a saúde infantil (baixa mortalidade), a baixa mortalidade por Aids, e, a reduzida taxa de hepatite ABC.
Clker Free Vector Images | Pixabay AINDA TEM POBRE NO MUNICÍPIO – O terceiro ODS que Patrocínio tem “mais ou menos” é a “Erradicação da Pobreza”. Esse ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) é formado por 4 indicadores. Um está bom, que é o percentual da população com renda de até 1/4 do salário mínimo (R$ 300,00). Tem pouca gente nessa situação. Dois indicadores são modestos (Famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais, e, percentual de pessoas que recebem Bolsa Família). Mas, o indicador nº 4 merece muita atenção. O índice 45,6 mostra que tem significativa quantidade de pessoas abaixo da linha de pobreza, mesmo após o Bolsa Família.
NEM RUIM, NEM ÓTIMO: TRABALHO E CRESCIMENTO – O quarto ODS “mais ou menos” é “Trabalho Decente e Crescimento Econômico”. Ele é composto por 6 indicadores regulares. O que mais preocupa é o Desemprego, segundo o IBGE. Patrocínio está um pouco acima da taxa mínima de referência. No meio de jovens entre 15 e 29 anos piora a situação. Ainda tem mais dois indicadores sobre o desemprego com desempenho também regular. O indicador nº 5 PIB per capita (produção média por pessoa) felizmente tem crescido nos últimos dez anos. Entretanto, o seu valor de quase R$ 32 mil por pessoa no ano (todo) está um pouco aquém do mínimo ideal, que é R$ 38 mil. Por isso, o PIB per capita de Patrocínio é satisfatório “médio” ou “mais ou menos”. O indicador nº 6 indica que tem um percentual de jovens de 15 a 24 anos de idade que não estudam nem trabalham (daí, pode estimular a marginalidade). Portanto, considerando esses 6 indicadores, o ODS “Trabalho e Crescimento Econômico” não tem extremo negativo, porém precisa evoluir breve.
A POPULAÇÃO E A CIDADE – O quinto ODS desse grupo “mais ou menos” é denominado “Cidades e Comunidades Sustentáveis”. São 5 indicadores. Em dois, Patrocínio dá show: População residente em aglomerados (favelas) e Domicílios em Favelas. Como não há esse tipo de moradia no Município não há o que dizer. Só aplaudir. O terceiro indicador apresenta se a população de baixa renda gasta mais de uma hora para ir ao trabalho. Nesse quesito, há cidadãos patrocinenses dessa categoria, em número superior ao número máximo da população (pobre) desejável, que é submetida ao deslocamento de mais de uma hora. Em outras palavras, há poucas pessoas nessa situação, mas há número superior à referência. O indicador nº 4 e nº 5 indicam maior atenção: Mortes no Trânsito e Equipamentos Esportivos. O primeiro deveria ter no máximo 7 pessoas ao ano (índice 6,8). Patrocínio teve 23 (índice 22,96). O índice considera por 100 mil habitantes. Conclusão: há muita morte no trânsito. Ainda nesse contexto de 100 mil habitantes, a cidade teve o índice 12,2 para número de equipamentos públicos de esporte, embora o melhor seria índice 28,6. Então, há deficiência nesse quesito esportivo.
A CORRIGIR – A informação é do SICONFI. Patrocínio encontra-se no patamar médio no sexto ODS, que é “Parcerias para a Implementação dos Objetivos (ODS)”. Há dois indicadores: “Investimento Público e Valor de Receitas Arrecadadas”. Como em 2016 a 2019, Patrocínio teve ótimo desempenho, porém, em 2020 caiu muito. Portanto, isso demonstra provável erro contábil no SICONFI.
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Lembram deste buraco na BR 365, que desafiava autoridades municipais, estaduais e federais do executivo, legislativo e judiciário? Eureca! Então, finalmente, não somente a cratera, mas todo entorno foi recuperado.
Bom. Agora, via de regara, surge os " papais da criança bonita"
Sim, foi a Prefeitura de Patrocínio , através da secretaria de obras, muita gente, porém lutou para tampar este buraco vergonhoso, inclusive, temos de registrar o empenho do vereador Balila.
Mas vamos fazer justiça, ninguém, correu mais atrás do que o Presidente da Câmara Municipal de Patrocínio, Valtinho do Jandaia - o moço que usa o uniforme da Câmara como se fosse uma roupa de gala. Ele não somente compõe mesa nobre, com ele não tem recesso parlamentar, não tem, fim de semana e feriado, sua presença e firme e garantida. Com ele não tem tempo ruim. Voluntários em várias causas sociais, sempre, humilde no meio do povo. Neste caso especificamente ele foi incansável.
A propósito, que o próximo Presidente da Mesa Diretora seja o vereador Leandro Caixeta, tem todo perfil e muita competência para o cargo, mas, o Presidente Valtinho, será sempre um exemplo a ser seguido.
Que outros exaltam deputado fulano, o parlamentar beltrano, denit, Deiró, Mamazão e sei lá mais quem ( Que eu tirei esta foto do buraco da vergonha tem 01 mês e 12 dias. Uma buracracia dos infernos pra resolver, coisa de um dia).
Aqui só exaltarei, por justiça, o incansável Valtinho!
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A seguir, uma cronicazinha sem contraindicação, pode ser?
BUQUEIRÃO AND PIRAPITINGA..
O STF me deu 20 dias para explicar essa imagem kkk. Praquela corja de velhaco, caterva de safado eu não explico nadica de nadinha.. Eles que vão procurar um lote pra capinar...
Mas para vocês, meus diletos amigos, com meu respeito e toda afetividade de minha alma, eu explico oncotô.
Não é o "Velho do Rio", nem o "Luva de Pedreiro", muito menos, uma cena de Tarzan, com excesso roupa...sou eu, gente.
Atendendo ao convite, dos meus cunhados Hirley Borges e Carlos Henrique, fomos conhecer as cercanias do Buqueirão e Pirapitinga. Conhecer que eu falo e embrenhar nas matas, ribanceiras e afins. "Programa de índio"
"Vamos lembrar nosso tempo de menino" era a proposta atraente um domingo à tarde. Eles nascidos lá pras bandas de Patos ; eu na minha Barra do Salitre ( gente não nasci em Salitre de Minas, nem Serra do Salitre; nasci em Barra do Salitre).
Sul do município lá vamos nós. Estrada de terra, uma espécie de 365, sem os buracos. Bota poeira nisto cruzar com uma condição, era uma nuvem marrom que encobria tudo por um bom tempo.
Curvas de dar inveja ao circuito de fórmula 1. Mata burro, pontes. O tanque do "burrinho" estava cheio. "Abasteci pra gente rodar mesmo" disse meu cunhado, Hirlei, morador de Uberlândia, mas caminhoneiro que corta o país de ponta a ponta.
Não conhecia estas localidades por nome Buqueirão e Pirapitinga.
Quantas Fazendas bonitas, gado bem cuidado, lavouras produtivas, mas não paramos em nenhuma, por não conhecer ninguém por ali.
Iríamos pescar, mas pescar de rede. "Como fazíamos quando éramos crianças" Ele, eu não. Fui de gaiato no rolê rural.
Percorremos riachos, regatos e ribeirão, tentando pescar. Só dava lambarizinho, piabinha e cambéva que automaticamente eram soltos...
Vamos curtir a paisagem por que não é nosso dia, insistia, eu, na verdade com medo de deparar com uma caninana ou jaracuçu naquelas locas ribeirinhas.
Rio Santo Antônio, percorremos muito de suas margens e seu leito. O marulho de suas águas enternece a alma. Jorra poesia no perpassar de suas correntes d'águas que vai dando boas- vindas aos afluentes.
Vamos voltar para uma pesca de anzol.
Rio Pirapitinga, água límpida, cristalina. Carros e motos estacionados falam de seus atrativos.
Leito e margem adornada de pedras bem lavadas e frias.
Fraguei meu cunhado Carlinhos, de olhos fechados, próximo a uma cachoeira. Pensei que meditava. Perguntei o que fazia. Com seu ouvido musical, estava separando as notas musicais. Por sua sugestão, notei os sons graves e agudos das águas ao tocar nas pedras. Não tinha essa experiência. Uma orquestra natural.
Outros regatos e corregozinhos, que meu cunhado adorou desbravar como se fosse o menino de outrora.
Foi- se embora o dia. Voltei cansado pra dedéu. Mas valeu.
Essa conexão com a natureza nutre a alma, abastece o espírito e recarrega a energia.
Nosso longo município é muito rico na flora, fauna e rede hidrográfica bastante. Encantador em suas paisagens que intercalam serras, montes chapadas e terra plana.
Gente laboriosa, em pleno domingo à tarde você depara, com gente arrebanhando o gado para ordenha; tratoristas removendo a terra para plantar. E o próprio fazendeiro consertando um mata-burro. O agro literalmente, não pára.
Buqueirão e Pirapitinga, (só falta você ter nascido por lá e ter vergonha de falar de sua origem)
Sabe o que eu estava pensando. Já disse que sonho em conhecer a região da Toscana, na Itália, mas tenho certeza que por lá tem gente que sonha em conhecer nossa região. Esse município é de uma riqueza incalculável. Somos privilegiados. E olha que só fomos ali...
Novidade. É a divulgação do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC). O propósito é a promoção da prosperidade econômica, do desenvolvimento social e da proteção ambiental, ao mesmo tempo. Portanto, desenvolvimento não é apenas econômico, como alguns pensam. Ele tem que ser acompanhado pelo progresso social e preservação da natureza. Qualidade de vida da população, acima de tudo. O IDSC é harmonizado com princípios da ONU e objetiva orientar os prefeitos de todos os municípios para a melhoria na gestão pública. É uma boa ferramenta. Quanto ao IDSC, Patrocínio encontra-se regular no que se refere à região do Triângulo (inclusive o Alto Paranaíba). Porém, no cenário do Estado e País, a situação é aquém do esperado. Em outras palavras, as cidades da região precisam de melhoria em diversas variáveis. Estão no pelotão de trás e algumas na Segunda Divisão.
TRIÂNGULO PRECISA MELHORAR – Tratando-se de desenvolvimento sustentável, um conceito mais amplo para o progresso, diversas cidades da região estão fora dos primeiros 90 municípios mineiros. Tais como Patos de Minas, Monte Carmelo, Coromandel, Araguari, Ituiutaba, Prata, Ibiá e até Unaí no Noroeste. Para não falar na vizinhança: Guimarânia, Cruzeiro da Fortaleza e Serra do Salitre.
UBERLÂNDIA LIDERA – Na região, o município que tem o melhor desenvolvimento sustentável é a capital triangulina. Embora se posicione em 10º lugar em Minas e só em 103º no Brasil. Depois, Araxá (2º lugar), Cachoeira Dourada (3º), Sacramento (4º) e Pedrinopólis (5º) completam os cinco melhores municípios sustentáveis do Triângulo.
E PATROCÍNIO? – A capital brasileira do café é o 12º lugar no Triângulo, em termos de desenvolvimento sustentável. À frente de Patrocínio estão os cinco municípios citados, mais Nova Ponte (6º), Perdizes (7º), Uberaba (8º), Frutal (9º), Lagoa Formosa (10º) e União de Minas (11º). Se considerar Minas, Patrocínio está em 84º lugar (BH é o 19º). E no longínquo 705º lugar no Brasil.
AFINAL, O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? – São considerados 17 “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, que envolvem mais de 100 indicadores, referentes às várias áreas de atuação de qualquer administração pública. A pontuação do IDSC (índice) é medida entre 0 a 100%. E foi calculado para todos os 5.570 municípios brasileiros.
EM NÚMEROS... – Dentre os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), Patrocínio deu show em três objetivos. Em 14, houve variação de “pequenos desafios” a “grandes desafios” a serem enfrentados. Ou seja, precisam de melhorias nos indicadores. Na pontuação geral (dos 17 objetivos), Patrocínio alcançou 54,8%. O que coloca o Município no conceito de “pontuação média”. No Triângulo, inclusive Alto Paranaíba, apenas Uberlândia tem “pontuação alta” (60,1%), quando se fala em sustentabilidade.
PRIMEIRO PONTO POSITIVO – Dentre os três ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) excelentes, o objetivo “Energia limpa e acessível” indica que Patrocínio tem os domicílios com acesso à energia elétrica (99,67%) e com vulnerabilidade energética abaixo da referência limite.
SEGUNDO PONTO POSITIVO – Palmas para o DAEPA. O objetivo “Vida na Água” apresenta que Patrocínio trata o esgoto, antes de chegar aos rios e córregos 100% (o mínimo é 70%).
TERCEIRO PONTO POSITIVO – O ODS “Indústria, Inovação e Infraestrutura” de Patrocínio merece também aplauso. O investimento público (da Prefeitura) em infraestrutura, em relação ao PIB, está acima do mínimo desejável. Com respeito à inovação, a participação dos empregos no Município em atividades intensivas do conhecimento e tecnologia é elogiável (leia-se avanços tecnológicos).
MAS... NEM TUDO É FESTA – Dos 14 ODS restantes (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) que Patrocínio tem que cumprir, dois são bons com desafios, quatro com desafios significativos e oito onde há grandes desafios a serem enfrentados. Esses estão na marca do pênalti. Próximas edições, pormenores dessa “turma” de ODS. Nesses oito avermelhados moram as fragilidades de Patrocínio, no que refere à sustentabilidade do progresso.
O QUE É; QUEM SÃO – O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) é um trabalho do Instituto Cidades Sustentáveis (ICS). É uma organização social, sediada na capital paulista e com o endereço eletrônico www.cidadessustentaveis.org.br. Esse Instituto se utiliza de metodologia anunciada pela ONU, em 2015. Algumas das primeiras cidades mineiras no ranking (melhores colocações), nas últimas semanas, têm divulgado o índice. A desenvolvida Ouro Branco, na região de Ouro Preto, é um exemplo (17º lugar). A notícia está na edição de 08/7/2022 do www.correiodeminas.com.br.
E AÍ,... E DAÍ? – O IDSC não é oficial, mas recorre a informações oficiais. No geral, é válido como um bom padrão de desenvolvimento. Por isso, no mínimo, vale a pena observá-lo e tê-lo como referência. Qualquer cidade, qualquer administração, só tem a ganhar.
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Inauguração do estádio Júlio Aguiar, CAP (Seleção de Patrocínio) e América Mineiro, dia 1 de maio de 1962. O vôo de Dedão, goleiro que morava no meu bairro e mais tarde foi meu colega de time, no Ferroviário. Aqui começou a paixão pelo CAP.
ODE AO PATROCINENSE
Correndo com raça, de forma decente.
Compete em paz, mas garra é o que sente.
Meu time é guerreiro, vibrante, insistente.
A imagem em campo da luta da gente.
A cada gol que faz um atleta Grená,
A minha paixão está correspondida.
E se emoção mais forte não há,
Essa vibração é plena de vida.
Nossa busca é constante pela vitória,
Contudo, na vida, nem sempre se vence
Ganhar é importante, mas a minha glória
É estar na torcida do Patrocinense.
Este poema é parte do cerimonial do lançamento do livro “CAP: A História de Uma Paixão Grená”, cujo evento se daria hoje, 15 de julho de 2022. Na realidade eu escrevi como hino e ele estava na fase de elaboração livro, como ele só sai agora, outros dois hinos — muito bonitos — foram compostos (um por Frederico Lopoes Junior e outro Sebastião Jacinto Júnior), então o hino fica como uma ode ao Patrocinense.
O lançamentos do livro teve que ser adiado por causa de atrasos no sedex dos Correios. Repito aqui, o que já está na reportagem sobre o problema: o despacho feito dentro do prazo, a previsão de chegada para o dia 11, porém o pessoal dos Correios não sabe onde estão cinco caixas de livros. Mas, vida que segue.
Na próxima semana vamos definir outra data, provavelmente ainda em julho, onde nós, que amamos o CAP, nos encontraremos numa grande confraternização e você poderá, se quiser, ler e reviver as histórias do nosso clube desde 1948.
No livro, você vai saber porque coisas relacionadas ao CAP me tocam tão profundamente. Algumas coisas adianto. A primeira delas, é o time que representa Patrocínio. Cidade mineira, erguida no Alto Paranaíba — que deu origem a muitas outras desta região—e que é maravilhosa em todos os sentidos. Pelo menos pra mim. Tem defeitos como todas, mas, pra mim, é perfeita. Não é minha cidade de nascimento, mas é onde vivo desde meus quatro anos. Dela, além de tudo, tenho o título de “cidadão honorário”.
A segunda é que nos anos 1960 eu era praticamente vizinho de Dedão, morávamos no mesmo bairro. Ele me encantava com as defesas espetaculosas e magistrais (na foto que abre esta crônica, do jogo entre o embrião do Patrocínio Esporte — que era o CAP, com outro nome, esta história tambem está no livro — faz uma defesa espetacular que foi congelada no tempo, não sei quem é o autor, mas foi o próprio Dedão que me cedeu para a revista Presença). Foi ele que, como eu, era filho de ferroiário, me fez apaixonar pelo Patrocinense.
Então, por volta de 1964, quando eu tinha 10 anos, começou a paixão pelo CAP. Mais tarde, com meus 16 anos, fui goleiro (ruim) dos aspirantes do Ferroviário, onde ele era titularíssimo. A minha paixão pelo CAP, começou aí.
E o terceiro motivo é que pelo Patrocinense conheci grande parte das pessoas, com as quais ainda me relaciono. Meus colegas de profissão, atletas, ex-atletas, dirigentes, membros de comissões técnicas, torcedores, empresários, etc.
Para se ter uma ideia, muitos dos jogadores da fase amadora e depois dos primeiros times profissionais do CAP, ainda hoje são amigos fraternos.
Isso não foi uma “nuvem passageira”, como diria o poeta e publicitário gaúcho, Hermes Aquino, na famosa música. Foi um amor real. Mais que um clube esportivo, o CAP significa para mim uma filosofia — que está nos versos que abrem esta crônica —, um meio que me proporcionou fazer sempre novos amigos. Muitas emoções pessoais e profissionais.
E pra fechar, contando ainda que toda a minha família (que é a coisa mais importante que Deus, generosamente, colocou no meu caminho) torce para o time grená.
O novo resgate histórico realizado pelo foi licenciado com a gravadora Eldorado, as filhas de Raul e Sylvio Passos presidente do Raul Rock Club .
A capa do disco citando que a gravação ocorreu em Patrocínio, no ano de 1974. Fotos Divulgação/Record Collector Brasil
Se você é daqueles céticos, que não acredita no que nós e outros contemporâneos de Raul Seixas falamos do show dele em Patrocínio, agora uma prova real. O registro do show mágico, de três dias na cidade, com público de menos de 200 pessoas gravado em Patrocínio e remasterizado na Alemanha. O show foi contratato pelo Zezinho, dono da Patrossom, uma loja de discos que ficava na Praça Santa Luzia. O evento, no Cine Patrocínio. O site “Universo do Vinil”, traz uma reportagem de um show histórico em Patrocínio. 'Eu não sou hippie de Raul Seixas é lançado em vinil' , com esse título, a reportagem conta que o disco de Raul Seixas, o selo Record Collector Brasil lança em vinil duplo, 180 gramas, azul e transparente, o mais antigo registro ao vivo completo que se tem notícia até o momento o 'Eu não sou Hippie', gravado em 1974 na cidade de Patrocínio, Minas Gerais, e é considerado como o show de pré-lançamento do LP Gita.
Diz ainda que “Por conta dos problemas de saúde pública enfrentados nos últimos anos que geraram dificuldades no país para o fornecimento e prensagem dos discos, a Record Collector Brasil trabalhou nele por mais de dois anos, licenciando fonogramas, providenciando autorizações editoriais, restaurando e remasterizando o áudio e buscando informações sobre este show que ao longo dos anos virou uma lenda entre os fãs”, explica a matéria.
Segundo o texto da reportagem, “Este novo resgate histórico realizado pelo selo Record Collector Brasil foi licenciado com a gravadora Eldorado, com as filhas de Raul (Scarlet, Simone e Vivi) e com Sylvio Passos presidente do Raul Rock Club – fiel escudeiro das obras do Raulzito”.
O disco tem edição limitada (só 500 cópias). O álbum duplo em vinil está em pré venda no site da Record Collector e para adquiri-lo, basta clicar aqui (para o azul) e aqui (para o transparente).
O corte dos masters foram feitos na Alemanha e a prensagem na fábrica Rocinante no Rio De Janeiro, em moderno equipamento e com técnicos treinados na Third Man Records de Jack White.
A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM
No aniversário de 77 anos do Raul Seixas, o selo Record Collector Brasil lança em vinil duplo, 180 gramas, azul e transparente, o mais antigo registro ao vivo completo que se tem notícia até o momento o “Eu não sou Hippie”, gravado em 1974 na cidade de Patrocínio, Minas Gerais, e é considerado como o show de pré-lançamento do LP Gita.
Este novo resgate histórico realizado pelo selo Record Collector Brasil foi licenciado com a gravadora Eldorado, com as filhas de Raul (Scarlet, Simone e Vivi) e com Sylvio Passos presidente do Raul Rock Club – fiel escudeiro das obras do Raulzito.
Por conta dos problemas de saúde pública enfrentados nos últimos anos que geraram dificuldades no país para o fornecimento e prensagem dos discos, a Record Collector Brasil trabalhou nele por mais de dois anos, licenciando fonogramas, providenciando autorizações editoriais, restaurando e remasterizando o áudio e buscando informações sobre este show que ao longo dos anos virou uma lenda entre os fâs.
Os fonogramas do vinil Eu Não Sou Hippie não são provenientes da edição em CD pela gravadora Eldorado. A master foi retrabalhada com técnicas mais modernas que surgiram após o lançamento pela referida gravadora, conseguindo um resultado excelente e um áudio diferenciado da obra em CD – que acaba criando um registro único de um show intimista com um Raul Seixas “batendo um papo” com seu público enquanto apresenta um repertório que fundamentaria a sua carreira.
O vinil teve o áudio recuperado e remasterizado a partir da gravação de uma fita k7 na beira do palco que estava de posse de Sylvio Passos, e para preservar a integridade do show captado, alguns ruídos e quedas de volume foram mantidos, criando uma obra única e com a experiência auditiva de quem estava curtindo Raul Seixas de frente para o espetáculo.
O álbum duplo em vinil está em pré venda no site da Record Collector e para adquiri-lo, basta clicar aqui (para o azul) e aqui (para o transparente).
Sobre o disco de vinil:
O corte dos masters foram feitos na Alemanha e a prensagem na fábrica Rocinante no Rio De Janeiro, em moderno equipamento e com técnicos treinados na Third Man Records de Jack White.
Vinil duplo 180 gramas
Edição limitada e numerada (500 cópias em vinil transparente e 500 cópias em vinil azul)
OBI com a numeração individual de cada LP
Capa gatefold com textos sobre detalhes do show e do álbum.
Ano de lançamento do vinil: 2022
Origem: Brasil
Selo: Recordcollector Brasil – https://www.recordcollector.com.br
Faixas:
Se o Rádio Não Toca – 3:02
Ouro de Tolo – 3:42
O Trem das Sete – 3:42
Cachorro Urubu – 4:04
Gita – 5:24
Água Viva – 2:25
Sessão das 10 – 2:01
As Minas do Rei Salomão – 2:35
Não Pare na Pista – 2:47
Let Me Sing, Let Me Sing – 3:00
Rock Around The Clock – 2:40
Ready Teddy – 2:04
Metamorfose Ambulante – 4:59
As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor – 4:21
Sociedade Alternativa – 7:1
Observação importante:
Na tentativa de criar novas mentalidades na indústria e no comércio do vinil para preservar o meio ambiente, a Record Collector Brasil resolveu não selar mais seus lançamentos para não gerar mais lixo ao se descartar o plástico. Todos os LP´s são enviados com um plástico externo cristal protetor.
Fonte: Universo do Vinil
Prá fechar: costumam dizer que “em Patrocínio tem uma cabeça de burro enterrada ou praga de padre, que nada aqui vai pra frente”. Já penso com contrário. Patrocínio é uma terra abençoada e repleta de fatos históricos, como este. Sem querer ser ufanista, e já sendo, só podia ser mesmo nesta terra que o maior ídolo do rock brasileiro fosse registrado desta forma.