A vitória sobre o Cruzeiro — que nunca havia ocorrido — no dia do aniversário de 68 anos e a manutenção na primeira divisão


Tiro a capa da imparcialidade para destacar o que, na minha opinião, é o fato mais importante que aconteceu na história de quase sete décadas do Clube Atlético Patrocinense: uma vitória histórica no Estádio Pedro Alves do Nascimento, 2 a 1 no Cruzeiro de Belo Horizonte. A torcida presente, vibrante e apaixonada o tempo todo, testemunhou esta história. Ainda hoje (domingo), estarão no ar os melhores momento e toda história deste encontro.

Primeiro: neste sábado, 19 de março de 2022 o CAP completava 68 anos. Estava com problemas sérios. Pelos menos três de seus principais jogadores lesionados e sem dúvida a situação mais complicada era ficar sem Reis, principal atacante. Para o seu lugar, a diretoria contratou Jônatas Obina (um veterano que valeu cada centavo do que custou aos cofres do clube, e pelo que rendeu em campo no único jogo com a camisa grená).

Segundo: o Patrocinense nunca havia vencido o Cruzeiro — um gigante do futebol — e esta vitória veio quando o time mais precisava. Se não vencesse, estaria rebaixado para o Módulo II do Campeonato Mineiro.


No sentido horário: Nilton Santos, Gilmar Uberaba, João Henrique e Enéas, atletas do primeiro time da volta do Patrocinense ao profissional (1985/1987). Fotos: Rede Hoje



Terceiro: o jogo foi assistido presencialmente por ex-atletas que estiveram no time que voltou ao profissional em 1985: o lateral Gilmar (que veio de Uberaba para assistir e dar força), o volante João Henrique (que veio do Prata), o meia Enéas, um dos maiores camisa 10 da história grená (que veio de Irai também ver o jogo), além de patrocinenses que atuaram na época: o atacante Marcelo Fernandes (hoje dono da Escolinha do Cruzeiro na cidade), o zagueiro Fábio Avelar e o grande lateral Nilton Santos. Eles pertenceram ao time de 1985/1987, o começo de tudo na fase atual do clube. Outros, como lateral Jair, da mesma época (hoje morando em Lodrina – PR) e o preparador físico Barrela (em Ribeirão Preto - SP), não puderam comparecer, mas acompanham tudo do CAP de perto e com a mesma paixão de quando atuavam.

Do Rio de Janeiro, o ex-delegado de polícia, atualmente jornalista especialista em Fluminense, onde registra entrevistas com ex-atletas (Pintinho, Valdo, Assis, Renato Gaucho, etc), declarou ao não menos fanático com o CAP, Eustáquio Amaral, que torceu mais para o Patrocinense que para o Flu (que saiu da Libertadores esta semana). “Torci mais pro CAP que pro Fluminense, acredita? Patrocínio em primeiro lugar”, disse. O Eustáquio replicou: “primeiro a pátria-mãe. Eu torço pro CAP até contra a Seleção Brasileira. Sou Galo, mas entre os dois, sou CAP”.

Tanta energia positiva só podia dar no que deu. O CAP classificado para disputar pela sexta vez consecutiva a elite do futebol mineiro, no dia do seu aniversário. Sem esquecer que gigantes da região como URT e Uberlândia foram rebaixados e lá já estão Mamoré e Araxá. O Uberaba tenta voltar este ano. Então, o Patrocinense é o único representante do Triângulo e Alto Paranaíba — o que não é bom, porque quanto mais forte a região for, mais pode reivindicar e mais qualidade terá.

Pra posicionar o leitor, vamos à história do jogo:

O primeiro tempo começou com chances para os dois lados, mas pegou fogo de verdade apenas nos minutos da etapa inicial. Aos 41 minutos, Jônatas Obina recebeu cruzamento dentro da pequena área e só precisou empurrar para abrir o placar para o Patrocinense. Logo na sequência, na saída de bola do Cruzeiro, Matheus Silva errou passe e Samuel roubou a bola. O jogador do time grená saiu em disparada pelo lado esquerdo e bateu cruzado, sem muita força, mas Ezequiel foi enganado pelo quique no gramado e os mandantes ampliaram a vantagem. Ainda no primeiro tempo, a Raposa diminuiu. Aos 47 minutos, após escanteio, a bola bateu no travessão e, na sobra, Adriano apareceu em cima da linha para diminuir. Assim, o jogo foi para o intervalo com 2 a 1 a favor do CAP no placar.

No segundo tempo, o jogo ficou tenso, com muitas faltas para os dois lados. O Cruzeiro chegou a ter as melhores chances e ficou próximo do empate, mas não aproveitou. Já no final do jogo, Ezequiel defendeu chute de Júlio César, cara a cara, e impediu o terceiro gol do time de Patrocínio. Assim, o placar não sofreu novas alterações e terminou com vitória histórica de 2 a 1 para o Patrocinense que garantiu a permanência na elite.

PATROCINENSE: Jacsson; Douglas Dias, Marcão, Alisson Brand (Rayan) e Samuel; Matheus Santos, Michel Elói e Juninho (Igor Maduro); Wellington (Julio César), Jônatas Obina e Márcio Jonatan (Cesinha). Técnico: Max Sandro

CRUZEIRO: Ezequiel; Bruno José (Marcelinho), Weverton (Geovane), Mateus Silva e Bidu; Adriano (Jhosefer), Marco Antônio (Miticov) e Giovanni; Vitinho (Ageu), Daniel Júnior e Vitor Leque. Técnico: Paulo Pezzolano.

GOLS: Patrocinense: Jônatas Obina (41’, 1ºT) e Samuel (43’, 1ºT)

Cruzeiro: Adriano (47’, 1ºT)

Valeu CAP, esse resultado só reforça o amor de tanta gente pelas cores grená e branco, pelo Patrocinense.



Meia hora antes do jogo o torcedor começou a chegar ao Pedro Alves. Foto: Rede Hoje

 


Jefé Consolação ou Gerson do Tó não tinha barreiras: aqui com Chacrinha (um dos melhores comunicadores do Brasil) e Juscelino Kubstcheck (o grande presidente, contrutor de Brasília).
Foto: autor desconhecido


História
. Felizmente, a amada cidade possui. Por isso, relembrá-la, às vezes, colabora na sua perenidade. Assim, como “petiscos” da eternidade, fatos rápidos sobre Olímpio dos Santos, Bernardo Guimarães, onde foi o começo de tudo e a razão das terras patrocinenses serem de Goiás em época distante.

PRIMEIROS CIVILIZADOS – Possivelmente, no tempo do descobrimento do Brasil, a região de Patrocínio era habitada pelos índios araxás e cataguás. Mas, somente em 1668 (alguns historiadores registram 1675), os primeiros homens brancos pisaram o solo patrocinense. Vinda de São Paulo, através do Sul de Minas, rumo à região de Paracatu, passou por Patrocínio, a bandeira de Lourenço Castanho Taques, que massacrou os indígenas. Quase trinta anos após, o famoso Anhanguera, Bartolomeu Bueno, comandou a segunda bandeira, que passou (com pernoite e descanso) pela região de Patrocínio. Ela veio de Sabará, via Pitangui, em direção às terras dos índios goiazes (hoje, Goiás).

EMBLEMÁTICO PRIMEIRO CAMINHO – Na gênese patrocinense, a abertura da Picada de Goiás (caminho para tropas), em 1729, torna-se o grande passo para o surgimento de Patrocínio. A Picada ligava Pitangui a Goiás (região de Catalão), passando pela gleba de José Pires Monteiro, situada entre o Ribeirão Feio e a Lagoa Seca (futura Patrocínio).

A SAGA DO SURGIMENTO – A atual cidade começou a ser erguida na região da Escola Dom Lustosa em direção à região do hoje Bairro Morada Nova. Eram verdes campos à beira de um límpido córrego. Posteriormente, batizado de “Córgo” do Rangel. Em etapas sucessivas foram surgindo a fazenda Bromado dos Pavões, entreposto, aglomerado de casas, lugarejo, povoado, arraial, vila e cidade. Nessas duas etapas (1842 a 1874), a urbe já alcançava a Praça da Matriz (com duas torres). Por isso, a primeira Matriz e a sede do primeiro prédio da prefeitura lá estão (hoje Casa da Cultura).

PATROCÍNIO JÁ FOI GOIÁS – Padre Félix José Soares, português, foragido da capital, Mariana, chega a Desemboque (hoje, município de Sacramento), que torna-se a 2ª Comarca de Minas. Pouco depois, com petição assinada por diversas pessoas da região, dirige-se à Vila Boa de Goyás, quando pede a anexação dos Sertões da Farinha Podre (Triângulo e Alto Paranaíba) à Capitania de Goyás. Obtém êxito. Ele alegava que em Goyás não tinha cobrança do Quinto (mas isso era um engodo).

MEIO SÉCULO DEPOIS A VOLTA – No dia 4 de abril, por meio de Alvará do Rei D. João VI, a região retornava à Capitania de Minas Gerais. A Comarca de Paracatu (sede da Ouvidoria), criada em 1815, possuía a jurisdição dos Julgados de Desemboque e São Domingos do Araxá (a quem Patrocínio pertencia). A versão mais aceita sobre a volta da região a Minas diz que D. Beja teve atuação decisiva. Anos antes, ela foi raptada pelo Ouvidor Joaquim Inácio da Mota, em uma de suas visitas a Araxá. Jovem, bonita, inteligente, Ana Jacinta (D. Beja) morou com o Ouvidor em Paracatu desde então. Sobre ele, D. Beja tinha grande influência (ela teria feito o pedido para o retorno da região a Minas). Com a morte da Rainha D. Maria, a Louca, Inácio Mota resolveu voltar à Corte, no Rio de Janeiro. Nessa viagem, D. Beja, o acompanhou até Patrocínio, onde se separaram de vez. Ele, pela Picada de Goiás, rumo ao Rio. Ela, para Araxá.

ESCRITOR FAMOSÍSSIMO! – Bernardo Guimarães, de Ouro Preto, era juiz em Catalão-GO, nos meados de 1860. Usuário constante da Picada de Goiás, sempre hospedava na Pousada da Rua das Pedras, pertencente a Antônio Alves de Oliveira, na região hoje da Escola Dom Lustosa. Bernardo era jornalista, poeta, professor e garimpeiro. A sua obra “O Garimpeiro”, cita as cavalgadas no Largo do Rosário. E ele foi o primeiro a identificar o patrocinense mais célebre de todos os tempos, o Índio Afonso. Inclusive, um de seus livros mais lidos, escrito em 1872, denomina-se “Índio Afonso”. Esse livro narra a primeira fase do personagem. Bernardo teve mais uma ligação com Patrocínio: o seu irmão foi juiz na Vila de Nossa Senhora do Patrocínio, por volta do ano de 1853.

PRIMEIRO PROFESSOR NOTÁVEL – No final do século XIX, por volta de 1890, Olímpio Carlos dos Santos ensinava aos patrocinenses ler e escrever. Era músico, escritor e carnavalesco também. Sua casa ainda existe na rua que leva o seu nome, nº 181 (na região da Escola D. Lustosa). Sua neta Olga Botelho administrou o belo casarão por anos. O folclórico e saudoso Jefé Consolação era bisneto do professor Olímpio (Jefé era filho do dentista e craque do Ipiranga nos anos 40/50, Cristovam Botelho Júnior).

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PAIXÃO POR LIVROS



O poeta cego Argentino, Jorge Luis Borges afirmou certa vez que, em sua vida, procurou mais reler do que ler: Ele dizia: “Creio que reler é mais importante que ler, embora para reler seja preciso haver lido”. Borges, já sem enxergar, fez uma tremenda e comovente declaração de amor ao livro: “Continuo fingindo não ser cego; continuo comprando livros, continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 (ele escreveu isso em 1978) da Enciclopédia Brockhaus. Senti a presença dessa obra em minha casa; eu a senti como uma espécie de felicidade. Aí estavam os vinte e tantos volumes, com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver; e, no entanto, o livro estava aí. Eu sentia como que uma gravitação amistosa do livro. Penso que o livro é uma das possibilidades de felicidade que temos, nós, os homens”. (Quando descobri essa foto, parei tudo que estava fazendo. Ela se tornou capa de minha página no Fuxicobook for sempre.


MURAL DA GRATIDÃO

Em 06/06/1972, a APAE DE PATROCÍNIO, alcança BODAS DE OURO. Tempo de celebração. Tempo de ver que tudo valeu a pena. Tempo de renovação de pacto.

Se você olhar para a logomarca da entidade, você vai entender tudo.


Lá está uma MARGARIDA AMARELA, como se sabe, uma flor frágil, delicada, cujo significado é pureza, paz, bondade e afeto. O que simboliza? O aluno da entidade.

AS MÃOS ABERTAS EM POSICÃO DE AMPARO E PROTEÇÃO, representa os cuidadores da instituição representados pela Parceria da Comunidade, Diretoria Voluntária, Fisioterapeutas, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Assistente Social, Enfermeira, Professor de Educação Física, Odontólogo, Médico, Professores, Coordenadores e Equipe de Apoio. Todos protegendo a Florzinha Especial.

OS LOUROS, são as recompensas, a glória alcançada pelas lutas. Pode observar que a grinalda de flor verde abrange a margarida e as mãos abertas. Ou seja, todos serão recompensados.

São 2.201, Apaes no Brasil, a de Patrocínio está entre as melhores.

Entidade séria. Num país onde ninguém confia em ninguém, uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest, a pedido da Federação Nacional das Apaes, mostrou que a Apae é conhecida por 87% dos entrevistados e tida como confiável por 93% deles.

A Apae de Patrocínio, inspira credibilidade e transborda gratidão.

  

Uma entidade é feita de pessoas para pessoas. (Voce não precisa ter alguém com deficiência na família para reconhecer sua importância).

Portanto, 50 obrigado! a quem ajudou, ajuda e ajudará a Apae de Patrocínio.

MURAL DA GRATIDÃO

( Mande o nome que, por questão de justiça, não pode ficar fora da lista) OBRIGADO:

DEUS, Dr. Walter Pereira Nunes, Manuelina Aparecida Alves Ferreira, Walter Guilherme Ferreira Nunes, Nenê Constantino, Dona Áurea, Maria das Graças Oliveira Ancelmo, Maria Cortes, Joãozinho Cortes, Dona Hilda Elias, Ana Lúcia Arakaki, Davi Araújo, Honorico Nunes, Dr. Ocacyr de Siqueira, Gerson Barbosa, Nely Amaral, Divino Ribeiro, Terezinha Inês Rezende Alves, Aurivânia, Auristela e Cristiane Constantino, Fausto Ribeiro, Ronaldo Samuel, José Maria Campos, Adélia Aparecida, Bruno Ferreira Nunes, Dr. Fernando Bernardes Dias, Cláudia Correia Nunes, Romilda Maria da Silva Oliveira, José Carlos Dias, Régia Lemos, Gesleida Nogueira, Samira Ribeiro, Gislene Cortes, Marilúcia de Ávila Cortes Lemos, Oliveira dos Reis Moreira, Cristina Arakemi Myaki, Rubéns Rocha Machado, Aparecida Caixeta Oliveira, Denise Aparecida Fornaro Brito, Eides Marlene Fontes Soares, José Manoel de Souza, Dr. Wagner Haguiara, Ararê Martinho, joão Pievarson, Márcia Barbosa, Graciella Magalhães, Rosa Helena, Nelma do Carmo Fernandes Borges, Alline Cruvinel, DEUS...

NOTA DE RECONHECIMENTO.




Convenhamos. Nenhum outro cidadão é mais fustigado e contraditado do que o político. A imagem do homem público no imaginário popular é péssima, por conta dos lobos em pele de cordeiros que proliferam no meio.

É assim. Se o político faz e divulga, ele quer aparecer. Se ele não divulga, não tem o que mostrar.

Se aparece em público, quer votos, se não aparece; tem medo do povo e por ai vai.. Isto posto e posto isto. Faço um reconhecimento público espontâneo.( Minha pena é livre)

Aconteceu, ( 15/ 03) Dia do Consumidor, no Plenário da Câmara Municipal de Patrocínio o 1° SEMINÁRIO DO CONSUMIDOR DE PATROCÍNIO.

Este evento franqueado ao público, ( 0800, di gratis) aglutinou ilustres palestrantes e teve um grande diferencial: Foi totalmente pago pelo Vereador Ricardo Balila. (Pelo que se sabe, não é um cidadão bom de bolso) Veja bem. Ele supostamente, deve ter ido ao Prefeito, do qual é líder no Legislativo, solicitando ajuda financeira para tirar a ideia do papel. Quem sabe ouviu o famoso mantra: " Não tem dinheiro" Não deve ter recebido aquele sinal verde. O que ele fez? Fez. Chamou a responsa para sim. Pos a mão no próprio bolso. Foi na raça, na saliva e na sola do sapato, bancou o evento com a sua marca: A garra.

Quem faltou, quem fez pouco, perdeu. Conteúdo de alto nível. Noite memorável com a fala de Dr. Carlos Alberto Alves, Dr. João Paulo Fanucchi, Dr Henrique Ferreira Franco Murta e Nilson José Caixeta, representando as Acip/ CDL( Esse brilhou no improviso, pode iniciar a carreira de palestrante)

Deputado Federal Zé Vitor e Deputado Estadual Cleitinho, foram aliados de peso, reforçaram a importância e a grandeza do evento.

Foi edificante.

Uma falta. Faltou gente do comércio. E

Por que os alunos do Direito do Unicerp não se fizeram presentes em peso?

No evento, obviamente esteve presente, Rodrigo de Oliveira, novo Diretor Executivo do Procon patrocinense. Pasmem, com apenas 08 dias úteis á frente da instituição, chegou chegando. Organizou a casa internamente, fez várias pesquisas de preços de combustíveis, gás de cozinha, cesta básica. Etc. O pessoal que usa de má fé, vende gato por lebre, fura o olho do cliente, já viu que não terão vida fácil com o filho da dona Creuza.

Balila propõe uma parceria entre o Procon e OAB local, com isso, causa perdida, será quase impossível por estas plagas.

Foi brilhante, Balila. Fecham portas, voce abre janelas.

Nosso reconhecimento.

A RAINHA DONA MARCELA TEM UMA SÓSIA

Uma é a Elizabeth 2ª, Rainha da Inglaterra; a outra é a Dona Marcela Campos, esposa do saudoso Dr Ocacyr Siqueira. Ambas na altura dos seus vinte e poucos anos. A foto da Rainha da Praça Matriz, está no arquivo virtual do Museu Profº Hugo Machado; a, da Rainha inglesa, na Rede Social, Pinterest. Duas majestades. Uma não perde da outra em nada. Nem na beleza, nem na simpatia. ( Só acho o Dr. Lucas mais arrumado do que o Príncipe Charles. Mas também, né? rsrs ) Olha elas... Só eu que acho ambas parecidas?

FRASE PORRETA

"Na realidade, no momento atual e global muitos de nós deixamos simplesmente de querer saber do futuro. E parece recíproco: o futuro também não quer saber de nós." ( Mia Couto)

PERGUNTAS CAPciosas

Será se os atuais jogadores do CAP, sabem que o Time Grená vai celebrar 68 anos nesse 19 de Março? Não nasceram aqui, é verdade, mas podem levar pra sempre uma mancha em seus currículos. REBAIXAMENTO. Vai ser essa mesmo a cereja do bolo?

HÁ SE ELE ACEITASSE SER O PREFEITO DE PATROCÍNIO!



( Está com um tempinho para ler parte do curriculum dele?) é advogado, professor universitário e historiador com Mestrado em Educação Superior e três Especializações em Administração (na área de Gestão Empresarial), História Moderna e Economia Contemporânea. Superintendente da Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado. O esposo da Profª Léia Luiza; pai do Dr.Thiago Lima e Drª Luiza Lima é Palestrante/conferencista, (Doutrina Espírita e qualquer outro tema, tendo se apresentado, até fora do país), escritor e acadêmico da Academia Patrocinense de Letras, cruzeirense. Reza a lenda que ele teria nascido em São Gotardo, mas pelas raízes, frutos e os laços criados em Patrocínio, fica difícil comprovar a narrativa. Brincadeirinha São-gotardenses. (*Sqn *só que não) Na verdade um homem dessa estirpe é um cidadão do mundo. O pessoal do Sistema Difusora de Rádio, deu uma tacada de mestre. José Maria Campos, apresentador do quadro “Comentário do Dia”, tirou férias e o pessoal da emissora convidou o Profº Simão Pedro, para cobrir as férias do ”Pré”. ( E as férias dos colaboradores da Difusora, parece que duram dois meses, eles somem). Já disse que o ‘hors-concours,’ Jota Campos, tem o dom de retirar a quintessência dos fatos do cotidiano. Profº Simão, não deixou o nível da atração cair. Comentários bem pertinentes e inteligentes. Isto por que, o homem tem como marca um incrível poder de síntese. Zero pedantismo e arrogância verbal. Em sua fala, SPL, discorre com a naturalidade de um regato na colina. O homem conquistou a rara sofisticação da humildade cristã. Não é somente a fala, desfecha tudo que faz com a precisão de relojoeiro. HÁ, SE SIMÃO PEDRO DE LIMA, ACEITASSE UM DIA SER O PREFEITO DE PATROCÍNIO!


DIA INTERNACIONAL DA FELICIDADE

Nesse 20/03 além de ser aniversário do poeta Flávio almeida, celebra-se “O International Day of Happiness”, como é conhecido internacionalmente, tem o objetivo de promover a felicidade e alegria entre os povos do mundo, evitando os conflitos e guerras sociais, étnicas ou qualquer outro tipo de comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades. (Lembrando que temos uma guerra terrível em curso) O Dia Mundial da Felicidade foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em junho de 2012. Mas, o "pontapé inicial" da iniciativa foi do Butão, um pequeno país asiático, que se orgulha de possuir uma das populações "mais felizes do mundo". Ai eu te pergunto. Se até o povo do Butão é feliz, uai, por que a gente não pode ser?

HORINHAS DE DESCUIDO...

Em cada cantinho desse vasto Planeta, seja em Vanuatu, Anta Gorda, Sovaco de cobra, ali na localidade de Santantõe ou aqui no Morada Nova em Patrocínio, todo dia o homem ( e a mulher, craro) se levanta com um desejo comum à toda humanidade: SER FELIZ. E nesta busca, tantas vezes desenfreada, frenética, louca, passional ou silenciosa, passa pelos dias, pelos anos e ... pela vida. Que passa num piscar de olhos. (Bem entendido, essas pálidas considerações não vale para aqueles que vão viver mais duzentos anos.)

Talvez porque nunca tenham conseguido definir dentro de si mesmos o significado do que é ser feliz. Como caçadores inábeis saem em busca deste misterioso pote de ouro por trás do arco íris. Muita gente é feliz pra carálio e não sabe. Guimarães Rosa já dizia: “Felicidade se acha é em horinhas de descuido ...” Isto bem posto e bem dito. Eduquemos, pois o nosso olhar para as coisas mais triviais e simples do dia a dia...Arte que somente as crianças nos ensinará. ..(Num domingo á tarde na praça Sérgio Pacheco em Uberlândia, parei o meu olhar vendo crianças passearem pra lá e pra cá em uma carrocinha. Detalhe: Sem corda, o cavalinho feliz, seguia o homem; que feliz caminhava pela praça; eu e minha filha ficamos felizes admirando aquela cena: (Foto: Dª Melva Magalhães.)

Publicado na Gazeta de Patrocínio, Portal Rede Hoje e Pol. | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.




Colégio Dom Lusosa na primeira metade do século XX. 
Foto: Fundação Casa da Cultura


Pesquisa.
É o fundamento para o bom conhecimento. Com a ajuda da “Enciclopédia dos Municípios Brasileiros”, editada em 1959, mais revelações oficiais de como foi o município de Patrocínio nos anos 50. Coisas surreais para as atuais gerações. Mas que valem a pena serem conhecidas (ou lembradas). A importância do Hotel Serra Negra, a pujança das melhores escolas do Alto Paranaíba, como era a imprensa, a vez da cisterna e lamparina, e, quem cobria o constante déficit da Prefeitura. Fatos inimagináveis. Fatos sobrenaturais para a realidade atual.

BERÇO DA EDUCAÇÃO REGIONAL – A partir dos anos 30 até a década de 60, o Ginásio Dom Lustosa (padres holandeses) e Escola Normal Nossa Senhora do Patrocínio (freiras belgas, em parte) dominaram a qualidade do ensino no Alto Paranaíba. Por isso, tanto um como o outro recebiam alunos(as) em seus internatos (alunos que residiam nas próprias escolas, sob severa vigilância, no aspecto educacional, religioso e comportamental). Nos anos 50, por exemplo, nos internatos eram registrados adolescentes de Patos de Minas, Monte Carmelo, Coromandel, Paracatu, Carmo do Paranaíba e de diversas outras cidades. Nas duas escolas, havia quase 100 alunos(as) ao ano, no Internato. A cidade possuía, nos anos 50, três estabelecimentos de ensino secundário (Dom Lustosa, Professor Olímpio dos Santos e Escola Normal), dois de ensino pedagógico e um de ensino comercial (Escola Padre Mathias, depois substituída pelo Colégio Olímpio dos Santos). No ensino primário, em 1956, existiam 45 unidades escolares (hoje, 42 de ensino fundamental), 106 professores (hoje, 685 no Fundamental) e quase 4.000 alunos (hoje, quase 12.000 matrículas no Fundamental).




Hotel Serra Negra. Foto: reprodução da TV Hoje|Rede Hoje

HOTEL SERRA NEGRA – Desde a sua inauguração nos anos 20 até os anos dourados, o saudável local também era chamado de Hotel Balneário ou Parque Hotel. Turistas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Goiânia e Uberlândia, para não dizer de Patos Minas (sobretudo), Monte Carmelo e outras cidades do Triângulo, tinham Serra Negra como alternativa (talvez, pela questão de preço) ao Grande Hotel de Araxá. Era usual, muito comum, fazer e passar a “lua de mel” no Hotel do Serra Negra. No hotel havia o tradicional banho com lama medicinal, a maravilhosa fonte de água sulfurosa (tem até foto nessa Enciclopédia de 1959), a fonte de água radioativa e o magistral hotel no meio da mata, com límpido córrego em sua frente (na Enciclopédia, mais fotos desse aconchegante hotel, há setenta anos). Hoje, restaram as ruínas, o desprezo, o desaparecimento quase total das águas e a... saudade de um tempo de glória e magnífico.

MACHISMO MANDAVA... – Em três atividades no Município não tinha mulher e hoje é normal tê-la. Segurança pública (polícias militar e civil) tinha somente 23 homens e nenhuma mulher, conforme registra o Censo de 1950. Na atividade comércio de imóveis e valores mobiliários, crédito e seguros (portanto, incluindo os três bancos) havia 50 homens trabalhando e “zero” mulher. Como também nas indústrias extrativas, que possuía 43 homens.

NEM ÁGUA, NEM LUZ... – Em 1954, estavam edificadas 2.338 casas (incluindo os poucos prédios). Somente 1.030 delas tinha “pena” d’água (“pena” é igual à ligação de água à casa). E 1.118 casas tinham ligação elétrica, que por sinal, com energia bem fraquinha. Assim, mais da metade da cidade não tinha nem água, nem luz. Nessas casas a “cisterna” e a lamparina a querosene (ou vela) eram a única solução.

POUCO BANCO, POUCO COMÉRCIO, TACANHA IMPRENSA – Banco do Brasil (Rua Presidente Vargas), Banco Mineiro da Produção (Rua Presidente Vargas) e Banco Comércio e Indústria (Praça Honorato Borges) formavam a rede bancária. Na cidade, em 1950, existiam 318 varejistas (“armazéns”, “vendas”, boteco, bar e lojinhas de quitanda, como o Café da Vovó) e 12 atacadistas (arroz e de comércio em geral). A Rádio Difusora (Praça Honorato Borges) era verdadeira vitrola, que tocava 78 rotações (disco de vinil com duas músicas). Entrava no ar às 7 horas da manhã e encerrava a transmissão às 17 horas. Pois, não havia energia suficiente à noite. Programas jornalísticos inexistiam. No meio da semana e aos domingos aconteciam os programas de auditório. A Gazeta de Patrocínio (redigida, impressa e entregue por Sebastião Elói) circulava aos domingos, com quatro páginas, onde duas eram compostas só de propagandas.

PREFEITOS PAGAVAM CONTAS DA PREFEITURA... – “É mentira, Terta?!” Parece até a expressão de Pantaleão, personagem mentiroso de Chico Anísio (ver no Youtube). Em 1951, a Enciclopédia registrou arrecadação municipal de Cr$ 1.822.000,00 (um milhão e oitocentos e vinte dois mil cruzeiros). Mas, a despesa pública foi de Cr$ 2.389.000,00. Déficit, portanto, de Cr$ 567.000,00 (cruzeiro era a moeda da época). Nos anos subsequentes, 1952, 1953, 1954 e 1955, o déficit continuou. De três hipóteses, uma é verdadeira. Primeiro, o Estado pode ter ajudado. Segundo, a dívida passou para o próximo prefeito. Terceiro, o prefeito e amigos “bancaram” o déficit. Na verdade, as finanças públicas do Município eram de pequeno montante. Por outro lado, a história oral informa que três prefeitos de Patrocínio nada recebiam. Pelo contrário, emprestavam veículo e trator à Prefeitura, custeavam as viagens (não havia “diárias”), davam dinheiro aos funcionários públicos, e outras “coisitas”. Amir Amaral, Mário Alves do Nascimento e Enéas Ferreira Aguiar são os nomes. Por isso, se não “cobriram” o déficit, certamente contribuíram para a normalidade da Prefeitura. Daí, as três hipóteses conjugadas são a verdade.

POR FIM, É BOM SABER – Nos anos 50, Patrocínio possuía um hotel (Santa Luzia), sete pensões, um cinema (Rosário), sete bibliotecas (Graças a Deus!), Santa Casa com 41 leitos, duas tipografias (Gráfica Pinheiro (?) e Gazeta), nove médicos e 320 aparelhos telefônicos, que se comunicavam, por meio de uma telefonista, que ficava na central telefônica na Praça Santa Luzia (pista da rua Presidente Vargas). Não havia o serviço interurbano (não se falava com outra cidade por telefone). E a companhia telefônica era puramente patrocinense.

A FORÇA ELEITORAL – Nas eleições de 3 de outubro de 1955 (o dia de eleições era sempre esse), dos 8.177 eleitores votaram 4.572 para prefeito, vice-prefeito (nessa época, a eleição para vice-prefeito era separada da eleição do prefeito) e onze vereadores (UDN, PSD e PTB). Para governador e presidente da República também, inclusive a eleição de seus vices era separada. Dessa maneira, viveu uma feliz e maravilhosa geração que está (quase) de partida...

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Nesse 05/03, esse corintiano seu amigo, celebrou seus 6.1 ( Preciso ter presente que meu valente pai chegou aos 6.2) O curioso é que todo mundo perto de mim parece só ter 20/30 e poucos anos. Quando alguém me chama de idoso acho estranho. Parece que não é comigo. Ainda conservo meus cabelos pretos, fora a cara de bolacha, um pé de galinha aqui, um bigodinho chinês ali, "envelheço na c/idade".
Outra coisa. O luto agora não deixa meu peito com facilidade. A dor ficou mais teimosa...
A tal ampulheta que mede o tempo definitivamente embiruteceu de vez para o meu lado. A areia fina parece descer mais rápida agora, que cheguei aos 6.1. Idade esta que não preciso ser um craque em matemática para perceber o encurtamento de meu futuro, enquanto o meu passado vai se espichando feito as sombras da Igreja Matriz que observei numa tarde destas.
Nesta altura da vida desejo ser mais humano, empático, solidário e gentil comigo mesmo.
Continuo defendendo que o ser humano deve se preparar para morar debaixo de um viaduto, ou ser o presidente de seu país, com a mesma dignidade e leveza existencial.
Continuo gostando das coisas simples, mas não comum. Quero ser amigo pessoal das florzinhas abandonadas.
As crianças me chamam de "Mito". "Ti Mito"Sei que não sou, mas não "desmiltifico", nada. ( risos)

Minha aposentadoria chegou e com ela alguns ajustamentos.
Garimpo por aí o que me faz sentir um ser melhor.
Tipo, coisas que guardo pra vida: Um menino japonês durante a Segunda Guerra Mundial (1945) parou com atenção esperando sua vez para ir a pira de cremação para a qual ele trouxe seu pequeno irmão morto. A pessoa que tirou a foto disse em uma entrevista, que a criança mordia tão forte os lábios para não chorar que lhe saía sangue. Foi então que o guarda pediu o corpo e disse: "Dê-me a carga que você trouxe" e a criança respondeu: NÃO É UMA CARGA, É MEU IRMÃO", ele entregou o corpo, virou-se e saiu...
Há um Filme baseado neste fato (o túmulo dos vagalumes)
No Japão hoje em dia a imagem é usada como símbolo de força, que mesmo após tantas coisas ruins, precisamos ser fortes. Preciso da força desse japinha quando coisa ficar feia pro meu lado.

Há algum tempo li um exemplo de solidariedade que lacrimejou meu olhar. No Teatro Glauce Rocha, em Campo Grande, MS, os rapazes de uma turma de formandos, em Engenharia Ambiental, emocionaram os convidados ao aparecerem carecas na cerimônia de colação de grau. Era uma homenagem surpresa ao colega também sem cabelos, mas por consequência de uma quimioterapia. Jaito Mazutti Michel, 24 anos, descobriu um tumor maligno no joelho. As aulas na faculdade já haviam terminado e só quando os colegas se reuniram para o ensaio da formatura confirmaram a doença e decidiu homenageá-lo, sem que ele soubesse. Na noite do evento, o impacto com a entrada dos colegas sem cabelo ao chamado do cerimonial. Todos com sorriso aberto para Jaito, que retribuiu no mesmo tom e com serenidade. No discurso, a voz faltou várias vezes, mas a oradora da turma, conseguiu dizer que “QUANDO NOSSOS FILHOS, NO FUTURO, ASSISTIREM AO CLIPE E PERGUNTAREM POR QUE TODOS ESTAVAM CARECAS, VAMOS DIZER QUE FOI PARA UM AMIGO SE SENTIR MELHOR, FAZEMOS QUALQUER COISAS”.

Nascido na roça, sigo colhendo lições da natureza. Sabe-se que o asqueroso bicho-da-seda é a larva de uma mariposa. Quando nasce mede cerca de 2,5 mm de comprimento. Durante 42 dias alimenta-se sem parar, de folhas de amoreira e sofre quatro metamorfoses. Quando atinge o tamanho de 5cm, começa então a tecer um casulo branco e brilhante, composto por um único fio. Com um movimento geométrico infinito, em torno de seu próprio corpo, após três dias de trabalho, estará envolta em um casulo confeccionado por um fio de aproximadamente 1200 metros. Se for deixada em paz... Em 12 dias se transformará numa linda borboleta.
Só tenho um fio: MINHA VIDA. E sou também artesão do meu próprio destino. Tenham paciência comigo que ainda sou um bichinho feio e falho.

Nos últimos 60 anos, passou pelo mundo e por mim, enquanto urdia meu fiozinho de vida: A guerra do Vietnã, a queda do muro de Berlim, o assassinato de John F. Kennedy, o assassinato de Martin Luther King Jr, a execução de Che Guevara, o homem chegou a lua, o fim da guerra fria, a guerra do Golfo, a tirania de Idi Amim Dada, prisão e liberdade de Nelson Mandela, caso Watergate; surgiu a Bossa Nova, os "Meninos de Liverpool", Tropicália, a Discoteca, o Woodstock, o inicio do Campeonato Brasileiro, o estilo hippie, o termo unissex, a pílula anticoncepcional, queimaram sutiã em praça pública, o tentado às Torres Gêmeas, essa Pandemia do Cornavírus, essa Guerra Rússia/Ucrânia…

Nós últimos 60 anos, passou pelo mundo e por mim, ENQUANTO EU URDIA MEU FIOZINHO DE VIDA: A morte de Tancredo Neves, a morte de Ayrton Senna da Silva, a eleição e reeleição do tal operário á Presidência da República, a eleição da primeira Mulher para a Presidência... O advento do Bolsonarismo, a prisão de Lula, a soltura de Lula e o comitê do PT chamado STF.

Nós últimos 60 anos, passou pela minha cidade e por mim, enquanto urdia meu fiozinho de vida, empresas como: A Saiasi (meu primeiro emprego), Fama, Minasilk, Sericitextil, Pitter, Garcafé, Casas de Calçados do Abrão, Casas Manuel Nunes e claro, Cine Rosário, Cine Patrocínio...

Nós últimos 60 anos, passou pela minha cidade e por mim, enquanto urdia meu fiozinho de vida, personalidades queridas como: Dr. Michel Wadhy, Sr Sebastião Eloi, Dr Renato Cardoso, Dr Hélio Furtado, Sr Manuel Nunes, Pedro Alves do Nascimento, Dr. Olímpio Garcia, Profº Afrânio Amaral, Geraldo Tuniquinho, Dr Alaor de Paiva, Dr. José Figueiredo, Dr Abdias, Véio do Didino, Prof Hugo Machado, Jeorge Elias, Sr. Joãozinho da Estação, Vera Nunes, Cândido Delfino, Profª Lirinha, Roberto Taylor, Maria Alves do Nascimento, Lincoln Machado, Sr Diolando Rabelo, Marlenísio Ferreira, Irene Vaz Amaral, Profª Conceição Eloi, Profª Marta Eloi, Darlene Ferreira, Marcelino Marques Araújo, Elias Abrão Neto, Sr Zico Pacote, João Fernandes dos Santos, Sr A(l)rmando Mendes, Dr Paulo Pereira, Marta Freitas, Zé Dalmo, Sr Valdinon, Cássio Remis, Dr Luiz Viana, Tsuname, Renatinho de Oliveira, Pedro Cortes, Dr Ivan Gomes, Pastor Osmar, Vicente Marra, Cláudio Alcântara, Dona Toniquinha, Rondes Machado, Raquel Cristina Ferreira…. Minha Mãe, meus Avôs, minhas Avós, meu Pai, meu tio Amiro, tia Marieta, tio Sebastião, tio Adolfo, tia Natália. Meu Tio Darico, Tia Amadinha, Tia Helena, Tia Margarida, Madrinha Fiota, Tia Luiza, Tio Pedro, Tio Durval...Prima Vânia, Eurípedes, Nicinha, Sidney; cunhado Joaquim; sobrinhas Lilian e Kajeane...

Borboletinhas apressadas que me deixaram ainda tecendo o meu fiozinho vida e foram para outro jardim…

Outro dia minha filha, Melva, me fez um convite; " Pai, vamos ali comigo em um buteco?" Nosso destino foi o Bar do Jair, no Bairro Morada Nova.



Uma mesa posta no canteiro da Av dos Bálsamos. Uma cerveja ( ou duas) - a mais barata, um limão e sal e só e só. Só, não. Eu e ela. Pai e filha. Como a gente conversou sobre tudo sobre nada, sobre a vida. Como valeu aquele pedaço de tarde. Um átimo fugidio chamado instante que valeu a pena. Alí naquele lugar improvável, na fala solta, conheci mais de minha filha, inteligente e bem humorada. Ela me ouvindo sem interromper. Os melhores momentos da vida são aos mais simples. Bem disse o Poeta Rangeliano, Alberto Araujo: "O melhor lugar do mundo é a boa companhia"
PROSSIGO, O CÉU AINDA NÃO VEIO...

VIVER TEM SIDO UM OFÍCIO BOM...( pós niver)



Meu coração amanheceu dizendo: " Vá lá e agradeça esse povo"

Quando fui ver era gente demais. Pensei e agora? O que dizer nesse pos níver ? Quando fui buscar uma palavra que expressasse meus sentimentos. Me senti no mato sem cachorro. Poderia dizer "gratidão, gratitude, obrigado ou valeu, gentem!, Mas são vocábulos surrados, desgastados pelo mal uso...

Cora Coralinda disse que " Nada do que vivemos faz sentido, se não tocarmos o coração das pessoas"
" Vá lá e agradeça"...

Tem uma manhã linda lá fora. Não vou caminhar, não tenho coisa mais importante para fazer. Vou ler as mensagens nas plataformas digitais.

Grogue...Zonzo...Tonto...buscando palavras. Me pegaram de jeito..
Para vc ter uma ideia, imagina aquela mulher que deixa o salão de beleza toda cheia de dedos, com receio de estragar o esmalte fresco das unhas?..
E aquele elefante numa loja de cristal que não sabe o que fazer da tromba e do rabo?
Sabe aquele artesão, com receio de arranhar com os olhos a sua obra prima?
Sabe o pai todo desengonçado que toma o filho nos braços pela primeira vez e tenta caminhar pelo quarto com aquele presentinho dos céus ?

Sabe aquele empregado tentando lustrar a porcelana da china de seu patrão com medo de fazer merda?
Sabe a brisa da manhã soprando mais leve para não destruir a gota de orvalho lá no quintal? ..

Aqui estou, deste tipinho, sem tirar nem por. São demonstrações de carinho e consideração, “que me imensaram”...
Um telefonema de Marilúcia Lemos, outro de Eustáquio Amaral (Faltou a ligação de Rondes Machado e Dona Toniquinha. Doeu muito) Ronaldo Samuel, no Zap; Pedro Constantino, no messenger; Jussara Queiroz, no Instagram; o áudio do Sanarelli; a visita de Joaquim Machado e o infalível e precioso tesouro: Cartão de José Reinaldo da Silva. Nas pessoas destes, que todos sintam citados.



Resumindo a ópera: Feito a mulher que deixa o salão; o elefante na loja de cristais; o artesão com a sua obra prima; o pai com o seu filhinho; o empregado limpando a porcelana da China; a brisa com medo de destruir a gota de orvalho..De cá , também estou com receio até de continuar vivendo e estragar tudo (Brincadeirinha, rsrs...) Se fosse um tantinho assim de carinho, eu mesmo retribuiria, com o meu MILTON OBRIGADO! Mas, ao verificar, vi que é muito, muito além de meus méritos. Por isto olhei pro alto numa prece: “DEUS, REDOBRE O TUA PROTEÇÃO, SOBRE OS MEUS AMIGOS, RETRIBUA EM DOBRO ESTE CARINHO E FAÇA PROSPERAR TODOS OS SEUS PROJETOS DE VIDA!”
Ou...Não sei o que vem lá, mas até aqui, viver tem sido um ofício bom...

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