Mohamed Hassan | Pixabay
Eis um homem/jovem/patrocinense, radicado em Uberlândia, multipotencial: Professor, Servidor Público, Escritor, Palestrante, Bacharel em Direito, Cientista Social…Ou simplesmente UM FAZEDOR DE FERRAMENTA QUE TRANSFORMA VIDAS.
Dentro da programação da “ 21º Semana Nacional de Museus” ocorrida em 15-16–05/23, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Patrocinio, aconteceu o lançamento do livro: O PODER TRANSFORMADOR DA COMUNICAÇÃO, autoria de ALLAN MARQUES.
Quanto ao conteúdo da obra, embora ainda não tenha lido, posso garantir, jurar de pés juntos e mãos postas, que não se trata apenas de tinta no papel. Trata-se de uma ferramenta poderosa. Trabalho sério, fruto de intensa pesquisas. O autor tem lastro. E Joga a rede lá longe. Trabalho fresado a ferro e fogo no rigor da delicadeza. Há livros que não são somente livros em nossa vida. São engrenagens motoras. Tipo a pessoa não será mais a mesma depois de visitar as suas páginas. “O Poder transformador da Comunicação”
Estou a garantir: Peça fundamental, cuja leitura, lubrifica, retira atritos, desoxida, desengripa , gira conexões; conexões que geram, clics, insights, gatilhos, sinapses. Ou seja. Bota essa MÁQUINA MARAVILHOSA, chamada VIDA para funcionar em plenitude.
Sim. Certos Livros tem esse pó mágico, transporta realidade. E o livro do Prof. Allan, certamente traz essa fagulha transformadora. Entretanto, o “ministério quintanista da saúde, ”adverte:
“Os livros não mudam o Mundo, quem muda o Mundo são as pessoas.”
Falei em “ferramenta”, “ferro”, “peça”,” máquina”, “engrenagem”, “desoxidar” “fresar”, desingripar”, "atrito", não fortuitamente.
O autor é um “torneiro das palavras” Já já voce entenderá.
O pai de Allan, Carlos Humberto, (ninguém conhece) mas se dizer que é o Barnabé do Expresso União, todo patrocinense sabe quem. Um dos seres humanos mais carismáticos e humildes que já conheci. Alma popular. Gente que sai à rua é saudado por todos.
Ele - o pai do Allan - é Torneiro Mecânico. Uma profissão que exige alta performance, precisão rigorosa, exatidão de relojoeiro e habilidade artística. Seu trabalho é muito requisitado.
Da afável mãe do Allan, Alda Marques, basta dizer que foi dela que comprei os primeiros brinquedos dos filhos…Residia bem ali na Praça do Bairro Morada Nova…
Um tempinho depois, Barnabé, me disse que seu filho gostava de escrever e que eu precisava conhecê-lo. Escrevia então no Jornal de Patrocínio. Li, encantado suas primeiras escritas, com uma foto sua 3x4 escrevi o seguinte tópico:
“ALLAN CARLOS MARQUES
Era um adolescente ainda bem pouco, agora um jovem buscando o seu futuro com inteligência e determinação.
É filho de Alda e Carlos Humberto (Barnabé do Exp. União)
Estudante de história na UFU; foi admitido na polícia militar, um ávido leitor e a partir desta publicação ele está lançado também como escritor. Muito imaginativo. Boa fabulação. Vai nessa bom garoto. Ponha no papel os seus valores. Sucesso! “
Pasmem! Ele recortou e guardou este recorte. 15 anos depois ele me mostra como relíquia.
Recentemente nosso conterrâneo, recebeu “ Moção de Aplausos” outorgado pela Câmara de Vereadores de Uberlândia, honraria pelos serviços prestados ao povo de Uberlandense.
Aquele “ bom garoto”, hoje, casado com Juliana Almeida, pai da pequena Alice, foi longe, se tornou um cidadão multipotencial. Polímata. Em suma, um fazedor de ferramentas que transforma vidas.
Mas escreve aí. Allan foi- e vai- Além: Escritor, Professor, Servidor Público do Estado de Minas( SGT Militar)Cientista Social, Pesquisador, Palestrante, Graduação em História, Bacharel em Direito, Ciência da Computação, Sociólogo, Superior de Tecnologia em Segurança Pública, Pós-graduação em Docência no Ensino Superior e MBA e Liderança e Coaching.
“ O Poder Transformador da Comunicação” pode ser adquirido, via zap 34- 99951-8812
Ou através do link: Não entra? Copie e cole e jogue lá no Google:
https://flyve.com.br/277/o-poder-transformador-da-comunica-o
Por Ivan Batista da Silva
Em todos os povos, primitivos e atuais, existem a visão messiânica e os mitos. Os mitos vivem na memória coletiva, se fundam na tradição e preexistem no subconsciente coletivo. Dela, a memória coletiva, se extraem, também, a visão messiânica atribuída, por motivos diversos, a determinada pessoa.
O messianismo se fundamenta em dois aspectos: em primeiro lugar, na crença do retorno de uma pessoa dotada de poderes especiais que trará paz, prosperidade a um povo. Num segundo aspecto, refere-se a movimentos ou atitudes em torno de uma pessoa profética capaz de cumprir tarefas superiores, capazes de vencer situações existentes, de se sobrepor à realidade e construir um mundo onde haverá harmonia, paz e bem estar. Tem o poder de arrastar multidões, seguidores, muitas vezes, fanáticos. Por isto se transforma em mito
O mito do retorno mais conhecido é o chamado sebastianismo. Com sua esquadra de 500 navios e quase 23 mil homens, Dom Sebastião, rei de Portugal, foi derrotado e morto na batalha de Alcacer Kibir, no Marrocos em 1578. O reino português passou para o domínio dos espanhóis. Por muito e muito tempo, criou-se em Portugal o mito de que D.Sebastião, por não ter sido encontrado seu corpo, estaria vivo e voltaria para conquistar a independência de Portugal, libertá-lo do jugo da Espanha.
Na história brasileira, o messianismo mais conhecido é a história de Antônio Conselheiro que, arrastou uma multidão. Reunindo ex-escravos e um povo famélico, prometia a derrota dos fazendeiros e uma vida nova de prosperidade, onde todos tinham as coisas em comum. Construiu igrejas, ajudou os necessitados. Chegou a reunir seus seguidores em Canudos e foi derrotado na quarta expedição militar da guerra de Canudos.
Messiânica também foi a coluna Prestes , percorrendo 25 mil quilômetros do sul ao nordeste do país, sem arrastar multidões, mas com a visão utópica de combater a situação vigente, o status quo e assumir nova forma política. Carlos Prestes recebeu de Jorge Amado a alcunha de “O Cavaleiro da Esperança”. Na vida de padre Cícero, o messianismo se torna mais claro porque associado à religiosidade. Todos esperavam de padre Cícero suas curas, uma vida melhor.
Messianismo e mitos existem em todas as culturas, subsistem no subconsciente coletivo. A visão messiânica se abstém da realidade, deforma o cotidiano e cria uma confiança cega em alguma pessoa , a visão do herói, capaz de transformar a vida das pessoas.
Aqui cabe a análise de Jair Bolsonaro. Cabe-nos perguntar: por que uma grande parte da população o chamam de Mito? O que ele tem de especial? Não se trata de mero apelido, ou de opção política. Para seus seguidores, ele não é uma pessoa comum. Trata-se de uma crença coletiva de que ele é capaz de conduzir o povo, eliminando os inimigos(um deles, o comunismo) O mito sai do cotidiano, do corriqueiro para assumir a condição de herói, capaz de se situar em uma condição supernatural. Não importa a seus seguidores se Jair é inteligente ou não, se é bom político ou não, se é coerente ou não. Importa que ele e só ele é capaz de apontar caminhos para uma vida nova, para construir um Brasil novo. Não apenas para uma pessoa, mas para um grupo, portanto para a coletividade. Independente da classe social, se pobre ou pessoas abonadas, quem o segue não vê os tropeços políticos, não vê as incongruências do homem cotidiano. Vê somente uma pessoa conhecedora da forma de criar uma vida nova, a quem se dedica uma confiança absoluta na busca de um mundo perfeito, superpondo-se à realidade cotidiana com obsessão, e até fanatismo
Mas o tempo mítico só se estabelece depois que se destrói o tempo atual, as situações atuais que impedem a criação de um mundo novo. Abstendo-se das situações e conotação políticas, o oito de janeiro, não seria, para os que têm em Jair um mito,(manipulados ou não),uma forma de destruir o velho para estabelecer no novo? Na visão deles, o STF e o Congresso são instituições arcaica, incapazes de apresentar soluções, de indicar caminhos e , por isto, tornou-se necessário destruí-las. Qual o conhecimento ou a concepção política do homem que no STF atira o relógio ao chão? Nenhuma. Não será ele uma manifestação do subconsciente mítico coletivo de destruição do velho para construir o novo? Na visão mítica, trata-se de abolir o tempo decorrido, de “voltar atrás” e recomeçar a vida com as virtualidades intactas. O messianismo e mito são arquétipos coletivos que retornam sempre em situações em que se põe à prova a vida humana, explodem em uma ardorosa fixação por alguma coisa que se sobrepõe ao cotidiano.
O messiânico Jair Messias encarna de tal forma o ideal de uma grande parte da sociedade que qualquer mudança de sua conduta( a perda do poder) gera uma verdadeira crise(8 de janeiro). Supera-se a crise, devolvendo-lhe a conduta do povo, permitindo-lhe(através do poder político) traçar novos caminhos. Não o conseguindo no 8 de janeiro, alimentarão a ideia do retorno(como D. Sebastião), até as próximas eleições. O interessante é que esta visão mítica não está apenas em uma classe social. Da elite brasileira à camadas populares a visão sobre Jair Messias está impregnada do herói que ele soube construir tão bem. Com um marketing bem dirigido, através do cercadinho, das motociatas criaram a ideia do homem , do herói político que se aproxima do povo o qual se deixa conduzir abstraindo-se do cotidiano para exaltar o mito, o messianismo. O mito não morre, renasce por si mesmo, renasce de uma facada.
O mito escapa do domínio da ciência, da racionalidade. Pessoas de ótimo nível intelectual acreditam piamente que as eleições foram fraudadas, negam a vacina porque seu herói também assim o faz. Há uma confiança cega e tudo que provém do pensamento e atitudes do mito torna-se pura verdade. É na realidade a expressão de uma pulsão proveniente das profundezas do psiquismo coletivo. Este, o psiquismo, alimenta um conjunto de sonhos, ilusões, de esperanças que na primeira oportunidade assume caráter real. Quando surge uma personagem revestido de poder estes sonhos e esperanças explodem, se solidificam na coletividade e alimentam as crenças e visões das pessoas dispostas a seguir em tudo o que o mito lhes propõe. Tornam-se obsessivas, fanáticas e tudo se manifesta acima do racional. Tenho certeza de que grande parte das pessoas acampadas em Brasília, não souberam dizer o porquê estar ali. Não estavam ali para baderna; estavam, sim, para expressar, até de forma inconsciente, que apoiam seu líder, ou porque, na sua concepção, seu líder queria que ali estivessem.
Não se pode ver esta obsessão em torno de Jair Messias apenas dentro do espectro político, partidário ou não. Claro que esta ideologia existe, há o marketing, o interesse pelo cargo. Isto não se discute. Mas não é sob este aspecto, ou unicamente sob este aspecto que a população vê o ex-presidente. Grande parte da população que participa das manifestações das passeatas, não o faz por bandeira partidária, faz para seguir ou reverenciar seu líder.
Afinal, ele é Jair Messias, o messiânico, o mito.
No ano de suas Bodas de Girassol, a Gazeta de Patrocínio, sabe que não é todo dia que um impresso coirmão celebra Bodas de Ouro neste país...Por 25 anos, fui colunista do Jornal de Patrocínio e por 14, sou colunista da Gazeta. Sempre testemunhei uma tradição de respeito entre os dois veículos de informação.
Peeergunta! O que você fazia lá pelos idos de 70/80...? (Não tinha nascido né, seu cheio das gracinhas, risos)
Tenha certeza de que este cronista/colunista também já se perde um pouco entre as brumas dos anos, mas já me entendia por gente, sim, com o reduto alí no Fundão da Matriz. Depois das aulas no Grupo Cel. João Cândido Aguiar, reunia com a gurizada do fundo do Asilo São Vicente e da antiga cadeia, se fosse meados de Maio/Agosto, enchíamos o céu azul de pipas, no “faça chuva e faça sol”, a 'pelota' tinha que rolar em algum campo de terra espalhados pelas periferias. ( Menos na Vila Constantino, era por a bola no campo deles, briga de turma na certa. Sedo maioria nos expulsavam, mas pegávamos um por um depois). No mais, surrupiava-se algumas frutas da época; nadava no poço das Cotas, treinava Karatê à exaustão com o Geraldinho da Dona Carmem.
Seguia outros rituais. Comprava algo para minha Vó, anotado a caderneta no Armazém Santa Terezinha ou pão de sal na venda do João Lazinho. Tomava o café da tarde ouvindo o programa “Peça o que quiser”, apresentado por Luiz Antônio Costa na Rádio Difusora. Corria, para casa de minha tia Dalva/Tio Durval, na rua Casimiro Santos, 718, onde assistia com primos e amigos: Rin-tin-tin, Manda-Chuva, Vila Sésamo e Sítio do Pica Pau Amarelo; Daniel Boone, Zorro, Hulk, Ilha da Fantasia. E qualquer lance com as divas, Farrah Fawcett, Lynda Carter, Sandra Breia, Bruna Lombardi.. (era um pirralho de dez anos, já com bom gosto)
Deslumbrava-me (E ainda me deslumbro) com os caras dos anos 70, era estilo, psicodélico, ou, maluco beleza. Na moda, o black power, woodstock, estilo Jackson Five, era cores e brilhos pelas ruas. Para os homens, nada como se espelhar no John Travolta, em “Os Embalos de Sábado à Noite”, de terno preto, calça boca de sino e golas enormes e pontudas. Cabelos emprastecados de gel. E as jovens cheias de penduricalhos hippes, bata multicoloridas, laços no cabelos e saia cigana, indiana ou hippe chic (até hoje é a moda feminina que mais aprecio. Hippe chic, forever, nada igual)
Escusado dizer que não existia celular e internet, (há, mas a gente vivia feliz, à beça, viu gente!) Além do cinema e a boa Biblioteca Pública, tinha, mandava brasa o melhor veículo de comunicação de todos os tempos: O rádio.
Era o máximo a sensação de entrar numa loja de discos, e ficar namorando as capas cheirando a tintas dos “vinis dos caras”. Aqui e ali, era o dia todo ouvindo, ABBA, The Carpenters, The Rolings Stones, The Beatles, Chicago e, claro, Roberto Carlos, Rita Lee, Elias Regina, Milton, João Bosco, Gil, Fagner, Os Incríveis, Belchior e Tom Jobim. As bandas proliferavam: RPM, Ultrage a Rigor, Titãs, Legião Urbana, Casa das Máquinas, 14 Bis, Barão Vermelho, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Ira e Blitz. Anos da sonzeira imbatível!
A geração 70/80 foi assim: Única e enquanto durou foi eterna, e enquanto eterna; inesquecível, marcante
Ebulição, efervescência. “Gente & Coisa” se sucediam para entrar na galeria da história.
Do Palácio da Alvorada, o Presidente Médice, timoniava o país.O regime caducava e aqui e ali podia-se ouvir manifestações contra os anos de chumbo. General Figueiredo sucedeu a Geisel na velha dança do poder. E o Brasil finalmente começava a soletrar uma das palavras mais ricas do nosso vocabulário: DEMOCRACIA. ( E agora o populacho luta com unhas e dentes para voltar a DITADURA, uma das palavras mais horrenda do nosso vocabulário)
Na janela para o mundo a gente via que o povo do “Tio Sam” ainda chorava a morte de Bobby Kenned. No Chile, intensa guerra civil. Oriente Médio, um barril de pólvora. Nas page one dos jornais de todo mundo sangue e revolta.
A seleção canarinho erguia pela terceira vez a taça “Jules Rimet”.O Galo Mineiro sagrava-se campeão no primeiro “Brasileirão” e a moeda corrente no país era o Cruzeiro.
Caetano, o bom baiano, seguia cantado; “O sol se reparte em crimes, espaçonaves guerrilhas. Em cardinales bonitas eu vou, em caras de presidentes, em grandes beijos de amor. Em dentes, pernas, bandeiras, bombas e Brigitte Bardot... Quem lê tanta notícia? Eu vou porque não?”...
Assim caminhava a humanidade nos anos 70/80. E neste contexto borbulhante, Patrocínio - “o doce colo de Minas Gerais”, acolhia, amparava, protegia e bancava a todos como filhos. Olímpio Garcia, era o prefeito, um engenheiro de visão arrojada para dédeu. Nosso agreste cerrado, quem diria, era o ouro da vez. Seduzia gente lá do cantinho do mapa. Surgia então, o êxodo da prosperidade chamado Polocentro. O café do cerrado iniciava seu protagonismo em nossa economia. Graças a gente valente e aguerrida e visionária que veio chagando com suas famílias, nosso café nascia para o mundo com nome e endereço.
Neste efervescente contexto, exatamente no dia 26 de Maio, de 1973, nascia um jornal: O JORNAL DE PATROCÍNIO. Sim, os jornais também nascem, e quando tem gestão, paternidade responsável, sobrevivem com vitalidade. Faz a sua própria história, ao registrar a história.
O JP- como é carinhosamente chamado - nasceu do genuíno amor por Patrocínio. Isto porque lá em Uberaba, o bancário José Afonso Amorim, falava todo empolgado do momento de progresso que Patrocínio experimentava. Ouvindo, impactado, o Jornalista Paulo Silva, entendeu que era chegada a hora de fundar em sua cidade natal, um veículo de informação à altura de seu ritmo desenvolvimentista.
Mas esse jornal só deu certo e prosperou, por que caiu nas mãos certas. Caso contrário ficaria nas primeiras edições. Foi assim. Assim foi. Por indicação do entusiasta José Amorim, o jornalista Paulo Silva, procurou a pessoa adequada para iniciar o audacioso projeto: Ex- bancário: Joaquim Correia Machado Filho. Logo, após algumas edições, em bom acordo, a parceria se desfazia, sem sofrer solução de continuidade. Pelo contrário. Paulo Silva, tocou o barco no Jornal da Manhã, na terra do Zebu, seguiu, por lá sendo um dos colunistas sociais mais reverenciados e bem quistos naquela cidade. De 1973 até 1983, Quim Machado se viu em jornada dupla: Banco e Jornal. Assoviou e chupou cana. Até que o jornalista venceu o bancário. Deu química. “J” de Joaquim e “P” de Patrocínio. Nascidos um para o outro.
É saliente relembrar que Jotapê, não poderia ter começado melhor. A notícia logo correu o mundão. Bateu lá na Assembleia Legislativa, prontamente o Deputado Lourival Brasil, consignou um “Voto de Aplausos e Congratulações, aos jornalistas, pela feliz e oportuna iniciativa da edição de lançamento de um novo jornal na cidade de Patrocínio como nome de “Jornal de Patrocínio”. Moderno, vibrante, muito bem impresso e paginado, além de tudo, contando com excelente equipe de colaboradores, Jornal de Patrocínio está fadado, por certo a prestar relevantes serviços á encantadora cidade de Patrocínio e toda região do Alto Paranaíba” Importante detalhe: Brasil, nem era deputado de origem patrocinense.
Será se a Deputada Estadual Maria Clara Marra, apresentará uma Moção de Aplausos, ou Votos de Congratulações, via Assembleia Legislativa?; algum vereador, pela Câmara Municipal?)
Há que se dizer. Somando à tenacidade e fibra de Joaquim, Darci Guimarães, Alex, Alan e Analu, ombreou no projeto uma invejável staff de colaboradores ao longo do tempo, dos quais peço vênia para relembrar: Eustáquio Amaral, Dr Edgard Andrade Rocha, Dr Renato Cardoso, Dr Michel Wadhy, Jussara Queiroz, Célio Gomes, Cecílio de Souza, Dr Luiz Vianna Alcântara Filho, Eliane Souza Lima, Zilda Mansur...
Em meio século, crises econômicas, novas mídias, vendavais no mercado, pandemia etc... quantas empresas sugiram em Patrocínio...e quantas desapareceram. O JP continua, “Moderno, vibrante, muito bem impresso e paginado”
Entendeu?
Sobrevivência épica! Semanalmente na trincheira, registrando, reivindicado, criticando, defendendo, alertando, enaltecendo, apontado rumos, buscando o desenvolvimento de Patrocínio em todas as áreas.
Ao jornal que ajudou a criar a bandeira de Patrocínio e que sempre teve Patrocínio como bandeira.
Por estas & outras, cinquenta salvas de palmas, Nação Patrocinense - por favor - todos de pé!