Reprodução


Livro. É muito bom conhecer algum clássico da literatura. E quando esse livro faz referência à terra natal a emoção aumenta. Independente da época. ‘‘A Vila do Patrocínio está em uma das mais lindas e aprazíveis situações. Ocupa o alto e os lançantes de uma colina de pendor suave, encostada de um lado ao topo de uma serra, e gozando pelos outros lados da mais risonha e extrema perspectiva de largos e formosos horizontes.’’ Assim, o notável e imortal da Academia Brasileira de Letras, escritor Bernardo Guimarães, descreve, inicialmente, Patrocínio em seu livro O Garimpeiro (1872). Nesse capítulo sobre a cavalhada, Bernardo, que muito bem conhecia o Município, narra a festa que ocorria no Largo da Matriz (de N. S. do Patrocínio), cuja vila mal ia até onde é hoje a Praça Honorato Borges. O centro era o eixo Largo da Matriz - largo onde é hoje a Praça Tiradentes (antiga cadeia pública). A sinopse do livro, mais citações, descrições do município antigo e razões da intimidade de Bernardo Guimarães com a terra de seu outro ídolo, o célebre Índio Afonso, fazem parte da cultura patrocinense oculta. Ou pouco sabida.

*** A VISÃO DA REGIÃO POR GUIMARÃES - A paisagem existente entre Patrocínio, Araxá e Bagagem (hoje Estrela do Sul) encantava o escritor. ‘‘Quem uma vez tenha percorrido esses férteis e pitorescos sertões nunca mais os perde da lembrança’’, escreve Guimarães em ‘‘O Garimpeiro’’. A casa do personagem Major, no romance, situava-se entre Patrocínio e Bagagem, em um maravilhoso vale. No sertão qualquer fazendeiro abastado tinha um elevado posto na Guarda Nacional. Por isso, a história de Patrocínio mostra número expressivo de coronel, capitão, major e capitão. Todos homenageados pelo Império.

*** CAVALHADA, TIPO PORTUGUESA - Nessa época, Patrocínio já era festeira. As casas da vila eram insuficientes para abrigar tanta gente, vinda das fazendas e arraialetes, distantes, no máximo, 10 léguas (60km), que ficavam despovoados nos dias de festas. A arena, onde ocorriam as cavalhadas, era no meio do largo da Matriz, o centro socioeconômico do Município. A cavalhada tornara-se a maior festa de então. Ranchos improvisados e cobertos de capim, rapazes montados em lindos poldros ou em mulas ajaezadas de prataria desfilando pelas poucas ruas da vila. Isso é o primeiro cenário para o romance.

*** RESUMO DO LIVRO - A obra de Bernardo Guimarães ‘‘O Garimpeiro’’ é dividida em dezessete capítulos. Com cenas reais e cenas criadas pelo autor, similar à outra fantástica obra ‘‘O Índio Afonso.’’ A razão maior da história/romance é o amor/paixão entre o peão Elias, humilde, de Uberaba, e a bela jovem, filha de importante fazendeiro de Patrocínio. Tendo a maravilhosa paisagem e as dificuldades da vida no garimpo, como palco da narrativa. Elias ama e deseja se casar com Lúcia. Mas para conquistar o direito de ser o marido de Lúcia, ele troca o duro trabalho de peão pela vida de riscos nos garimpos da região de Patrocínio. Esses garimpos se localizavam basicamente onde é hoje Coromandel e Estrela do Sul. Ambos os municípios pertenceram ao município de Patrocínio, naquela ocasião.

*** MAIS CONTEÚDO - O livro, romance de ficção regional, narra a vida sertaneja, com os seus hábitos e costumes bem mineiros. Por isso, é uma bem sucedida história sobre os garimpos e as festas de Patrocínio. A natureza, que os patrocinenses das recentes e atuais gerações a dilapidaram, é descrita com riqueza. Esse romance é um dos livros que deram origem ao ‘‘Regionalismo’’, na literatura brasileira.

*** ALGUMAS PALAVRAS USADAS À ÉPOCA - Janta (falada até hoje pelos mineiros) ao invés de jantar. Cavalo doutrinado no lugar de cavalo ensinado. Mequetrefe (trapaceiro, sem valor), grupiara (depósito de cascalho em local elevado), pinta (na mineração), etc.

*** PRINCIPAIS PERSONAGENS - Os patrocinenses Lúcia e o seu rico pai, Major. O jovem e pobre uberabense Elias. Leonel, um moço trapaceiro, ex-noivo de Lúcia. Simão, amigo rico de Elias, que ao morrer, deu diamantes para ele (Elias).

*** RAZÕES DE BERNARDO GOSTAR DE PATROCÍNIO - O escritor/poeta, natural de Ouro Preto (capital de Minas Gerais) foi juiz em Catalão, em duas oportunidades, entre 1852 a 1864. Para tanto, usava a famosa Picada de Goiás, uma estrada para tropeiros. Em Patrocínio, hospedava-se na Pousada da Rua das Pedras, pertencente à Antônio Alves de Oliveira, localizada na região do ribeirão Rangel, onde é hoje o começo do Bairro Morada Nova. Em 1852/1853, o seu irmão foi juiz na Vila de N. S. do Patrocínio, cujo nome era Joaquim Caetano da Silva Guimarães. Com tanta afinidade, Bernardo Guimarães, colocou Patrocínio em duas de suas grandes obras: ‘‘O Garimpeiro’’ e ‘‘Índio Afonso’’. Verdadeiros bestsellers. Dois romances onde se misturam a realidade e a idealidade.


(Foto Mais um oline)



Quando abrimos a torneira e a água jorra abundante, ninguém se lembra dele e seus "companheiros de trabalho", mas basta, um corte de abastecimento, para solucionar um problema na rede de distribuição, que a piola canta bonito no lombo dele: RONALDO — GESTOR PEÃO — CORREIA DE LIMA.

É costume recorrente, o pessoal ir primeiro nas rádios, sites, redes sociais, menos, buscar saber do problema na fonte da solução.

Dentre as reclamações e dúvidas, algumas legítimas, procedentes, necessárias, tem os xingamentos inflamados e gratuitos dirigidos de longe.

Com estes bombardeios midiático todo acabam fazendo de vilão, alguém que na verdade é HERÓI.

Sim. Um dos cidadãos mais competente, trabalhador, transparente, ético e humilde - não apenas no governo Deiró Marra- Mas nos cargos, os quais ocupou nos últimos 30 anos, ele honrou o seu trabalho, trabalhando em modo turbo.

Quando ele pensa que vai descansar, cuidar da família e de suas empresas, chega um prefeito e o chama de volta para o batente no trabalho público.

Foi o Secretário de Obras do munícipio, mais competente, pois no seu tempo, cuidava sozinho ( Claro, com seus "companheiros de trabalho") da zona rural e do perímetro urbano. Começava às cinco da manhã parava, sabia-se lá quando. Esta é a sua marca registrada: Entrega total ao trabalho.

Tem outra característica toda sua: Ele é o primeiro a chegar no local dos problemas, não para fiscalizar, intimidar, pressionar, assediar seus "companheiros de trabalho", mas, como responsável, acelerar as soluções. Sabe que "o olho do dono é que engorda o boi" Ele se mistura aos trabalhadores. Seus "companheiros de trabalho" Por isto: GESTOR PEÃO.

Há 18 anos ele foi Superintendente do DAEPA, há 04 anos, voltou ao cargo, ficou espantado ao encontrar a defasagem de melhorias que não acompanharam o desenvolvimento da cidade. O consumo de água centuplicou, com novos barros que surgiram nos últimos 54 anos, exigindo que o pessoal piasse fino para levar água de qualidade na torneira de todos os quase 100 mil habitantes. ( A Propósito, vamo chegar aos 200, mas nunca aos 100 mil?)

Haja problemas frequentes com a rede antiga, cano de ferro enferrujado arrebentando debaixo do asfalto na região central, desperdícios, turma pequena atendendo cidade e distritos, gente varrendo a calçada com água, ainda assim, Ronaldo, construiu novas adutoras, sempre atento à captação, tratamento e qualidade da água distribuída aos patrocinenses.

Por isto: GUARDIÃO DO NOSSO "OURO AZUL"

Outra coisa. É preciso pensar, (sem politicagem) o futuro de nosso abastecimento de água. Hoje 100% do nosso precioso líquido, vem do "Córrego Lindo", até quando seu manancial atenderá a nossa demanda? É preciso investir pesado em novas alternativas, plano B. Quem sabe as águas do Pirapitinga... Ronaldo é a pessoa ideal para esta empreitada.

Sem entrar no mérito do pampeiro político que se fez em torno do aumento da taxa de esgoto, com finalidade de levantar recursos para melhorias no órgão, cujo projeto foi aprovado e posteriormente desaprovado pela Câmara Municipal.

Quantos vereadores, seja da situação, seja da oposição, seja da obstrução, deixaram a internet, desceram da tribuna da Câmara e foram visitar o DAEPA. Quais edis foram ver in loco, fazer apontamentos, alistar as prioridades, elencar as demandas da autarquia? Com discursos rompânticos foram pra galera, pra troca de farpas, pro barraco. Pergunta que não cala: Tempestade em copo d'água, dá voto? ...


Pois bem, depois de toda tribuzana, sabe qual a solução encontrada por eles para investimentos no DAEPA?

O DAEPA, no fim do ano, vai receber restos da Câmara Municipal (sobras- se sobrar- do orçamento financeiro) E com esta "ideia de galinha" todos lavaram suas mãos como se tivessem ajudado. E o Ronaldo?

E o Ronaldo sempre no trabalho. IMPORTANTE: Trabalho com as portas abertas.

A cidade, do Alto da Estação ao Jardim Sul, sabe que este GESTOR PEÃO, é super acessível, simples, sem burocracia, não se esconde atrás do cargo, contato desbloqueado noite e dia, sempre à disposição de domingo a domingo.


Aliás, Ronaldo, convida sempre, para que a população, a imprensa e as autoridades, visite (mesmo sem agendamento) e conheça de perto o DAEPA.

Por isto: RONALDO — GESTOR PEÃO — CORREIA DE LIMA. GUARDIÃO DO NOSSO "OURO AZUL", Obrigado, a voce e seus "companheiros de trabalho", por cuidar tão em do nosso mais precioso líquido.


ELZA LIMA*

Eu amo Patrocínio, e posso provar!
Quem disse que não teve baile sábado passado na Churrascaria Alvorada?
Já ouviram dizer que o Colégio Alto Paranaíba não existe mais?
E a estação ferroviária, está desativada?
O tempo passou, e em nossas lembranças tudo continua lá, exatamente como era nos anos setenta.
Os trilhos, o som da buzina do trem ainda ecoa em nossos ouvidos.
Fui até a estação ferroviária de mala e cuia, fiquei lá imaginando que o trem iria chegar e me levar para passear.
Olhei pela fresta, na ilusão de ver meu pai sentado diante do telégrafo...
Oh doce lembrança, oh alegria de infância...
Passei pelas padarias só para sentir aquele cheirinho de café e do pão assado na hora.
Não me chamem de louca!!
Mas podem acreditar o cheiro do café e pão de Minas, tem outro aroma. Ah... e o sabor então...
Oh doce lembrança, oh alegria de infância...
Sentei-me no banco da praça Honorato Borges, e me senti com dezoito aninhos.
Diante do altar da igreja Santa Luzia, ainda pude ouvir a voz do Padre Pio celebrando a missa do domingo.
Tenho certeza que mesmo quem nunca saiu de Patrocínio ainda sente saudades, daquele tempo em que éramos felizes e sabíamos.
O Colégio onde fiz meus grandes e sinceros amigos, vejam lá a fachada tem outro nome, mas para mim será sempre o Colégio “Alto Paranaíba”, com seus grandes desfiles de Sete de Setembro, ainda vejo a Professora Marly e o Professor Lúcio quando passávamos diante da secretaria.
Os amigos então continuam muito queridos, com alguns cabelos grisalhos, sim, mas com os mesmos sorrisos, a mesma alegria contagiante.
Ah e quanto a Churrascaria Alvorada, Sábado em nossos corações sempre tem baile.
E com a banda “Super Som 2001”, com Soninho, Átila, Edson Bragança, Luiz Pindoba, Eustáquio e Luiz Cabeleira.
Algumas vezes com o nosso DJ Luiz Antonio Costa, mais conhecido como Luiz da rádio, nosso querido “Zantoin”.
O repertório era o melhor possível: Uma lentinha tipo ABBA para começar e logo já vinha “Santa Esmeralda” ou “Born to be alive”.
Que bom que ainda estamos por aqui, e poder lembrar desses momentos felizes que vivemos em Patrocínio e agora contar para nossos filhos e netos como foi nossa juventude, cheinha de valores, diversão saudável e muitos amigos.
Amo vocês!!







*ELZA LIMA é escritora e empresária patrocinense. Mora em São Mateus, Espírito Santo


Imagem: Dim Hou | Pixabay



Indicador. Quando é positivo, todos falam. Quando é negativo pouquíssimos o mencionam. Sob a tutela eminentemente técnica, algumas palavras sob o meio ambiente desta Santa Terrinha têm que serem ditas. O clima está bom? Áreas verdes estão sendo recuperadas? Patrocínio é bem arborizada? Há proteção ambiental? Emissão de CO2e é tolerável? As respostas oficiais mostram que os patrocinenses precisam mudar um pouco. E pensar mais em seus filhos e netos. Enfim, precisam pensar no futuro alvissareiro, em termos de qualidade de vida de seus habitantes.

*** O CLIMA PREOCUPA - O percentual do município desflorestado é simplesmente 1.580% acima do mínimo ideal. Ou seja, atualmente é de 0,79; o limiar verde (limite) é de 0,05. Em outras palavras, as áreas florestais destinadas ao agro mais as áreas que deixaram de serem verdes, em hectares, em relação à área total do município, foi muito grande, de 2017 a 2019. Isso segundo o MapBiomas.

*** ASSIM... VEM A MAZELA - Por isso, a emissão de CO2e per capita (dióxido de carbono equivalente) de Patrocínio é quatro vezes maior que o ideal, segundo o sistema de estimativas de emissão de gases de efeito estufa. Também é alta a participação de Patrocínio no total de queimadas no Brasil. De acordo com o Atlas Brasil, é quase três vezes maior do que o nível desejável. Como o planejamento e estratégias para suavizar essa situação são insuficientes, conforme diz o IBGE, o clima patrocinense foi classificado como onde ‘‘há grandes desafios’’ a serem vencidos, pelo índice de desenvolvimento sustentável das cidades. Sinal vermelho aceso!

*** FRAQUÍSSIMA PROTEÇÃO AMBIENTAL - A instituição MapBiomas relata que, de 2015 a 2020, a taxa de formações florestais naturais por habitantes de Patrocínio foi de 3,14. Deveria sê-la de 25,2, no mínimo. Portanto, a taxa de áreas florestadas e naturais é irrisória. Isso tem idêntico cenário para a existência de unidades de conservação de proteção integral e uso sustentável. O Ministério do Meio Ambiente registra que a proporção do território patrocinense ocupado por essas unidades deveria ser de 28% no mínimo. Acredite se quiser, apenas, tão somente, 0,02% (quase zero mesmo) do chão de Patrocínio as têm.

*** POUCAS ÁRVORES - O IBGE informa que, em Minas Gerais, há 225 cidades (mineiras) onde a arborização de vias públicas é melhor do que a de Patrocínio. Bem melhor. Se o contexto é o Brasil, há 2.477 cidades em situação mais verde. Portanto, quase a metade das cidades brasileiras estão à frente de Patrocínio, no quesito ‘‘arborização de vias públicas’’.

*** POUCA ESPERANÇA DE MELHORIA - Como Patrocínio não plantou árvores nos últimos 20 anos, pelo contrário cortou e corta bastante árvores, a tendência é o município ser ultrapassado no ranking verde. Em Minas Gerais, já estão 225 cidades na dianteira. No próximo (e breve) levantamento do IBGE, Patrocínio poderá ter quase 300 municípios em sua frente. Quem viver, verá. Pois, no município o desejo de valorizar a natureza é vil. Quase inexistente. Verde e natureza não são prioridades no município.

*** SAGRADA MATINHA - O Parque da Matinha, ou Bosque da Matinha, ou somente Matinha, merece respeito e muito carinho. É o último reduto, a última marca de uma Patrocínio bucólica. Uma Patrocínio que, hoje, é apenas um retrato na parede. Mas... mas... isso é tão somente conservação (do que resta). Só manutenção desse santuário. Parece, que não haverá plantio adicional. Daí, a performance verde não será alterada. O município necessita é de acréscimo verde. Mais áreas verdes recuperadas, já!

***BELOS EXEMPLARES NÃO FALTAM - A cidade mineira de Senhora dos Remédios (fonte: Globo Rural) planta uma árvore cada vez que nasce uma criança na cidade. Diamantina e Passos adotaram o programa ‘‘Uma criança, uma árvore’’. Curitiba é um primor. Até a grande capital BH tem mais árvores do que Patrocínio, sob qualquer aspecto analítico. Sigamos batalhando pela vida cada dia melhor.

*** Fontes: Instituto Cidades Sustentáveis e IBGE.


Aproveitando estas fotos/selfs do escritor/poeta/cineasta/ compositor, patrocinense, Alberto Araújo, aproveito para enaltecer EM LETRAS GRANDES, o evento” ENCONTRO DOS AMIGOS”, ocorrido neste 08/07/23 em nossa Patrocínio.




Cerca de 200 amigos de infância e juventude se deslocaram de todas as partes do país, para estarem juntos, apertar as mãos uns dos outros, matar a saudade. Gente unida pelo futebol, pela arte e pelos primeiros bancos da escola para sempre.

Alguns há 30/40 anos não se viam. O tempo, trouxe rugas, cabelos brancos, alguns quilos a mais, mas não quebrou os fortes laços de amizades entre eles.

( A propósito, não sei se alguém se lembra, mas Maurício Rosa, também, realizou algumas festas neste naipe com grande presença de amigos)

Foi um momento forte. Amizade é um dos valores primordiais na existência. Transcende tempo, coisas e objetos. É vocação humana.

Não tenho palavras para parabenizar o JOÃO BATISTA DE CARVALHO- BARRELA, ex- atleta, ex- Secretário de Esportes, há 27 anos fora de Patrocínio, atualmente, empresário do setor de transportes em Ribeirão Preto e claro, quem, mais colocou, com ele, o ombro debaixo deste projeto. Orgulhoso de voces.

O mundo tem conserto: Em Patrocínio amigos se reuniram com a única motivação: “SOMENTE PARA MATAR A SAUDADE…”

Por mais iniciativas como esta.

PARABÉNS, PATROCÍNIO, POR TER “MENESTREL RANGELIANO” COMO FILHO!

Hoje (13/07) é aniversário dele: Eustáquio Amaral. Além da carreira primorosa, exitosa e  brilhante, que tem tido o nosso “Menestrel Rangeliano!”, ninguém, ninguém e ninguém mesmo, defendeu, promoveu, cantou e brandiu tanto a espada da verdade pela cidade a qual, alcunhou de  "Santa Terrinha". O colunista de longuíssimo fôlego, o historiador, o economista, o analista, o cultor da história, o saudosista, o desportista, o discípulo de Tião Eloi, o sonhador extremado, o arauto da ética, o atalaia das boas novas é um desafio a posteridade. Tudo de graça. Ok, políticos? Suas colunas atemporais dever serem lidas na Câmara de Patrocínio, logo após se cantar o Hino da cidade. Há 45 anos, toda semana um precioso tratado sobre o passado, presente e futuro de Patrocínio. Parabéns, pelo seu filho, aniversariante, Patrocínio. Leia com o coração, pois como o coração foi escrito:

PATROCÍNIO, MEU AMOR!

(..)No teu passado, amada Patrocínio, tens documentado:

Tu és o 32º município mais antigo de Minas;

E um dos três municípios mais antigos do Triângulo; por isso possuís história;

Já pertenceste a São Paulo, Goiás, Paracatu e Araxá;

O diamante mais bonito do Brasil foi encontrado em teu chão, quando Estalagem fazia parte de teu torrão;

Celebridades como o cientista Saint Hilaire, o rei Ambrósio do Quilombo, o herói ou bandido Índio Afonso e o escritor Bernardo Guimarães viveram sob o teu céu anil;

Santidades que conheceste, que conviveste, Padre Eustáquio e (bispo) Dom Lustosa, moram exatamente em teu coração;

Tu és, Patrocínio, terra que abrigaste a Invasão Holandesa, que promoveu evolução cultural, educacional e da religiosidade de teus filhos.

O teu presente, a tua atualidade, és um primor.

Há muito tempo, és o maior produtor de café do Brasil;

Também és o segundo maior produtor de leite desse mundo das Gerais;

Tens a maior reserva de titânio do planeta;

E a melhor água mineral magnesiana brasileira;

Terra do glorioso Clube Atlético Patrocinense, o querido CAP, registrado em 1954;

Terra de grandes empresários nacionais;

Terra de deputados e senadores desde o Império Brasileiro;

Cidade de gente fina, gente formosa, gente bela, independente da idade. 

Tu és Patrocínio, um paraíso. Uma dádiva. Um sonho. O berço de venturosas pessoas, intelectuais ou não.

Parabéns, terra adorada. Tu és demais... para um apaixonado cheio de emoção.

E para uma multidão patrocinense por ti enamorada.”

NÍVER DE LUIZ ANTÔNIO COSTA.



Sim, craro, craro dia 20/07 é o DIA DO AMIGO; seria hoje, o níver de Alberto Santos Dumont; é o níver de Gisele Bündchen; mas tem algo mais importante acontecendo pra nós nessa data: Níver de LUIZ ANTÔNIO COSTA. Quem não gosta? Grande ser humano, na verdade, baixinho nas arturas, rs; gigantesco no caráter. Seu apelido: “Versátil” (dado por "Menestrel Rangeliano")

Por que?.. Zantõe, é “versátil”?... Pronto?: Já vi ele com a caneta Bic, na mão; debruçado numa Remington, empunhando uma Rolleiflex, hoje, fundou, edita e comanda o Portal Rede Hoje, com notícias instantâneas, Tv e Web Rádio. O cabra é Radialista, jornalista, repórter, editor, escritor, apresentador de TV, narrador esportivo (rádio e tv), publicitário, ex-Presidente e atual vice, da Academia Patrocinense de Letras, ex-Presidente da Associação Patrocinense de Imprensa. Autor dos livros “O Som da Memória”, “Operação Borboleta”, “Tudo Por Um Sonho” e do best-seller, “História De Uma Paixão Grená”

(Toma um fôlego, amigo leitor; beba um copo d'água que... tem mais)

... Cronista, maçom, piadista, baterista, cruzeirense, adestrador de águia, cristão espiritualista. Esposo da Dona Márcia Helena, pai do André, Alexandre, Patrícia e Luiz Antônio Jr, vó de uns oito bambinos e amigo de muitos, como poucos.

Os janeiros na cacunda (digo, nas costas) não tiraram seu compromisso com a verdade e senso de humor.

Zantõe, já entrevistou meio mundo e um mundo e meio de gente. Gente importante, celeridade e gente simples e lendárias como o Lázaro Mão de Onça, Sr Ignácio Verdureiro e Humberto Cortes. Em 2018, deu uma sapituca nele mudou com a família para o Mato Grosso, na toada que foi, voltou. 40 graus de saudade. Sentiu na pele que é ruim viver longe de Patrocínio.

Mais do que profissional, figura humana, exemplar; caráter irretocável. (Foto: Alair Constantino/Dono do Apito).


AMICALIDADE

Aprecio muito o velho livro "O Estradeiro" do Padre/Filósofo, Juvenal Arduini, uberabense, Prof. Universitário, Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Na página 232 eis o texto “ Amicalidade” : “A palavra bíblica nos diz que encontrar um amigo fiel é encontrar um tesouro. Por isso mesmo, amigo fiel não se encontra com facilidade, como acontece também com os verdadeiros tesouros. Não basta considerar-se amigo, importa ser amigo. Há grande diferença entre apresentar-se sob forma de amigo e ser verdadeiramente amigo. Aparentar amizade é uma coisa, e ser uma estrutura amical é outra coisa. Prossegue o autor: “Na amizade, conta-se com a pessoa e contar com o amigo não é contar com seu dinheiro, com seu prestígio, com seu serviço, com sua utilidade. Amizade não é investimento, não é crediário” Concordo plenamente com o autor. Contar com alguém significa contar com sua compreensão. E contar com sua compreensão não é contar com sua aprovação indiscriminada. O amigo pode discordar de nós, pode não fazer o que fazemos. Torcer por times diferentes. Ser amigo não é rubricar procedimentos. É ajudar a escrever vidas complexas e oscilantes. Contar com alguém é ver que a pessoa está do nosso lado, mesmo que não seja do nosso lado.”



AMIGOS FAZEM ISTO: “ Assino a Gazeta de Patrocínio há muitos anos, para ler Eustáquio Amaral e você” Obrigado, Deley Despachante! Grande articulador político, amigo de Patrocínio, amigo do Deiró, amigo do CAP, amigo do Galo, amigo de todos os esportes, amigo de todas as tribos. Amigos de tantos estimados amigos. Fraternal abraço!


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