No ano que vem haverá eleições. Já imagino os políticos correndo atrás de nós, e nós correndo deles.
Muitas pessoas deixarão a bebida. O perigo é não se lembrarem onde.
Cautela e caldo de galinha não farão mal a ninguém. Exceto às coitadas das galinhas.
Milhares e milhares de pessoas manifestarão o desejo de ir para o céu, desde que não seja de caixão.
Nossas vidas não serão curtas. Nós é que ficaremos mortos tempo demais.
Os inimigos mais terríveis serão aqueles que já foram nossos amigos, pois conhecem nossas fraquezas.
Se Deus existe, por que teremos de conviver com coisas como a fome, violência, racismo e o Domingão do Huck?
Haverá três destaques brasileiros nas Olimpíadas: assalto triplo, corrida de 1.500 metros com bolsas de turistas e revezamento de celular roubado.
Quem se achar horrível pela manhã deverá acordar ao meio-dia.
Os bancos continuarão a ser instituições que nos emprestam dinheiro, desde que apresentemos provas suficientes de que não precisamos de dinheiro.
Se os homens voltarem para casa à noite e encontrarem uma mulher que lhes dê amor, carinho e ternura, cuidado, pois isso significa que entraram na casa errada.
Muitos maridos carregarão o peso do chifre, além de terem de sustentar as vacas.
Cuidado, amigo, se todas as mulheres derem em cima de você! Com certeza, você mora num porão de motel.
As mulheres chorarão antes do casamento; os homens, depois.
Muitos homens descobrirão que estão ficando velhos quando perceberem que o trabalho já não dá prazer, e o prazer começar a dar trabalho.
O dinheiro não trará felicidade, mas ajudará a sofrer em Las Vegas.
A maioria dos brasileiros trabalhará o máximo para ganhar o mínimo.
Pelo jeito que a coisa vai, o terceiro sexo estará em segundo.
Todos nós seremos a favor do sexo antes do casamento, mas desde que não atrase a cerimônia.
A maioria dos políticos serão homens muito devotos. E será fácil perceber a quantidade “devotos” que eles comprarão nas eleições.
Muitas mulheres serão ótimas donas de casa. Sempre que se divorciarem, ficarão com a casa.